Gestão de pessoas ou gestão de processos?

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Existem diversas questões mercadológicas que devem ser pontuadas dentro e fora do ambiente de trabalho, visto que as mudanças são constantes e as percepções são variadas diante das características setoriais, organizacionais, sociais e individuais. No espaço acadêmico, por exemplo, as apresentações são direcionadas às impressões teóricas ligadas tímida ou sucintamente à prática experiencial do professor. Assim, também, apresenta-se de forma variável nos espaços institucionais sobre a perspectiva da cultura do ambiente. No entanto, todos os espaços e concepções comungam de dois elementos, pessoas e processos, sobre a necessidade de execução e racionalização do objetivo final.

Nesse contexto, organizações e teóricos também distribuem percepções conceituais para caracterizar ações profissionais, nas quais alguns denominam como gestão de pessoas e gestão de processos, que estão correspondendo a ação de direcionar, organizar, sintetizar, humanizar, gerenciar, desburocratizar, melhorar e mudar a prática profissional. Seguindo essa linha de raciocínio e os elementos estruturais e teóricos dos estudos sobre a Psicologia das Organizações, é possível pontuar que o sujeito homem não é um ser elementar em toda a sua estrutura cerebral, ou seja, não existe uma forma do desenho comportamental de um sujeito, e dessa forma no ambiente de trabalho é preciso de uma forma do desenho estrutural da instituição para que seja possível a previsão do comportamento organizacional.

Por isso, em vez de separarmos as percepções subjetivas, metodológicas e práticas, nos espaços formativos e profissionais, existem mais vantagens em unificarmos esse pensamento em uma integração contextual, porque não há possibilidade de concretização do objetivo final sem a inserção da ação humanização, correspondente à prática da gestão de pessoas. Assim, também não existe a eficiência e eficácia sem organização do processo, prática pertinente à gestão de processos. No entanto, é importante destacar que não existe a gestão de pessoas, visto que a ação de um sujeito é um impulso pessoal e de interesse particular, dando margem à subjetividade e à distorção desta. Porém, a gestão de processos é indicativa e pragmática no qual o resultado é claro e sem subjetividade.

É necessário destacar que a contextualização da gestão processos e da gestão de pessoas é  integralmente importante para a formação e a atuação de um profissional que trabalha com pessoas em um viés institucional, sobre a perspectiva de organização, mas é necessário pontuar que o gerenciamento organizacional é tendencioso e está ligado às ideias de um interior desejado, no qual o profissional deve se adaptar para se manter neste, ou seja, acompanhar o processo predefinido. Nesse contexto, é possível reafirmar que é possível gerenciar o processo, mas a pessoal é que escolhe acompanhar ou não.

Profª. Sherida Nayara Alves da Silva

Docente do Curso de Processos Gerenciais do Centro Universitário Ateneu

Tem MBA em Gestão de Pessoas, é especialista em Psicopedagogia, graduanda em Gestão em Recursos Humanos e é graduada em Pedagogia e Turismo

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