Nestes tempos de isolamento social, tornou-se fundamental o uso de ferramentas on-line não apenas para comunicação, mas também para termos produtividade em nossas tarefas, até porque muitos de nós migraram (mesmo que de forma forçada) do trabalho presencial para o tele-trabalho (ou usando um termo mais moderno, home office).
E assim, transformando um cantinho da nossa sala, ou do nosso quarto, em escritório, por onde podemos começar? O primeiro passo é estabelecer comunicações com os nossos colegas; e neste caso, o velho e bom e-mail, apesar de funcional, pode não ser ágil e/ou flexível o suficiente. Para isto, servem os softwares de videoconferência. Entre os vários disponíveis, podemos citar:
– Google Hangout, Skype, Microsoft Teams, Zoom, etc…
O que irá diferenciar um software de outro, além da gratuidade de uso, é a presença de recursos como, por exemplo, quantidade de pessoas em conexão simultânea, possibilidade de gravação das conversas, entre outros. Também uma preocupação, o compartilhamento de arquivos entre os colegas já possui soluções, pagas ou gratuitas. Citando os exemplos mais conhecidos, temos:
– Google Drive, Dropbox e Microsoft OneDrive.
Neste tipo de ferramenta, vamos encontrar desde o velho e bom repositório de arquivos, onde os seus colegas podem “upar” e/ou fazer download dos arquivos; a até construir documentos em equipe, editando o mesmo de forma online. Outro recurso muito comum em ferramentas colaborativas é a agenda, que permite não só o agendamento de atividades, com o envio de e-mails, como também a possibilidade de confirmação ou não da presença de cada membro na atividade em si.
Dependendo do tamanho da empresa onde você trabalhe, é possível que ela já tenha adquirido uma solução paga que englobe todos os tópicos citados acima e muito mais, facilitando (na verdade, direcionando) a sua escolha. Mas tão importante do que o uso adequado dos softwares, é a adequação do ambiente escolhido da sua residência para o home office. E esta adequação passa pela escolha correta dos móveis (sempre procurando a correta ergonomia e conforto em seu uso); pela adequação dos recursos de informática (ter links de comunicação com velocidades adequadas para o uso pretendido, computadores/impressoras dimensionados para as tarefas a serem executadas); pelo estabelecimento de uma rotina de trabalho, com horários determinados para início e término das tarefas (isso é importante para evitar excesso de trabalho, pelo simples fato de que em muitos cenários de home office não existe a ideia do “horário para entrar e do horário para sair”); e a conscientização dos membros da família de que, durante aquelas horas que você está no “cantinho escolhido”, você está a trabalho, devendo ser interrompido apenas caso não haja alternativa (e em muitos casos, esta é a parte mais difícil!).
Por razões óbvias, não é intenção deste texto esgotar o assunto. Mas sim, ajudar aqueles que tiveram que mudar radicalmente de rotina de trabalho a melhor se adaptarem a estas mudanças e passar por esta situação da melhor forma possível, mantendo o mesmo nível de produtividade do regime presencial de trabalho. E quem sabe, no futuro, quando tudo isso passar, porque não migrar de uma forma mais pensada e consciente para o regime de home office, em caráter definitivo?!
Prof. Abívio Pimenta
Docente do Curso de Redes de Computadores do Centro Universitário Ateneu
Especialista em Administração e Segurança em Sistemas Computacionais e graduado em Redes de Computadores
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