Aplicando a equivalência de capitais no vermelho!

No momento, você está visualizando Aplicando a equivalência de capitais no vermelho!

Prezado leitor, eu acredito que você já conheceu alguém que já passou por essa situação: “Devo, não nego, e quero pagar de forma diferente!”. De fato, é desagradável ver os credores batendo na nossa porta (literalmente) ou pressionando através das redes sociais, como o WhatsApp, por exemplo. Neste contexto, o intuito desse artigo é explicar como a equivalência de capitais que é um importante tema da Matemática Financeira pode nos auxiliar nos momentos de aflição financeira.

Considere que Marina, 20 anos, assumiu um compromisso de que pagaria a quantia de R$ 5.000,00 daqui a 30 dias que será para fins didáticos o valor “X”. De fato, é uma considerável quantia! Logo, ela pegou o seu smartphone e contactou com o seu credor, afirmando: “Devo não nego, e, quero pagar de forma diferente! Eu quero pagar, mas, somente se for assim: Desejo pagar essa quantia em 02 (duas) parcelas iguais, a primeira em 60 e a segunda em 90 dias”. Essa situação é típica da equivalência de capitais! Este acordo funciona basicamente assim: ocorre (m) mudança (s) nos vencimentos da dívida sem que haja prejuízo para nenhuma das partes envolvidas que são o credor e o devedor.

De acordo com Carvalho (2007), o cerne da equivalência de capitais é uma alteração, uma substituição na forma de cumprir determinada obrigação. Do ponto de vista da Matemática Financeira, chamamos de “Y” o valor monetário que deveria quitar a primeira obrigação; e “Z”, o valor monetário da segunda obrigação. Em suma, a obrigação original de “X” foi substituída pela primeira e pela segunda obrigação do mesmo valor que são “Y” e “Z”, respectivamente.

Em síntese, a importância da equivalência de capitais é que se existe uma dívida e que foi modificada a forma de pagamento, é condição sine qua que a segunda obrigação seja equivalente à primeira, permitindo assim que nem devedor nem credor sejam prejudicados. E, para o credor, portanto, é uma forma honrada de sair do vermelho!

Referência Bibliográfica

Carvalho, Sergio. Matemática Financeira para concursos: teoria e questões com gabarito comentado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Prof. Me. Fabrício José Costa de Holanda
Docente do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Ateneu.
Mestre em Economia Rural e graduado em Ciências Econômicas e Matemática (Licenciatura).

Saiba mais sobre o Curso de Ciências Contábeis da UniAteneu.