Resíduos eletrônicos: seus fluxos e consequências para sustentabilidade dentro de uma proposta de Logística Reversa

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Atualmente, um dos assuntos que vem se destacando no setor industrial é a Logística Reversa, que visa reduzir os impactos ambientais e atuar diretamente no ciclo de vida do produto desde a matéria-prima até seu consumo final, retornando à indústria fabricante para que ela possa dar um destino ecologicamente correto. Mas, como surgiu a Logística Reversa? Ela é decorrente de países que experimentaram o processo de industrialização há mais tempo.

Os primeiros estudos tiveram início nas décadas de 1970 e 1980, em vários países europeus. Em 1991, na Alemanha, surgiu a primeira legislação tratando do tema com a finalidade de regulamentar o tratamento dos resíduos sólidos. Criada no ano de 1986, a Lei de Minimização e Eliminação de Resíduos adotou uma política que visava valorizar esses materiais antes de sua eliminação.

A globalização trouxe consigo o compartilhamento de informações e tecnologias, pontos fundamentais para a ampliação do conhecimento e das possibilidades em nossa sociedade, tornando os aparelhos eletroeletrônicos fundamentais na vida pessoal, social, laboral e acadêmica. Grandes aportes financeiros e a criação de novas tecnologias geraram um ciclo de necessidade na aquisição de dispositivos mais recentes e atualizados.

A Logística Reversa caracteriza-se na reutilização dos resíduos de equipamento eletro, eletrônicos (REEE) no pós-consumo e nos produtos descartados no qual exista uma possível reutilização, como por exemplo, pilhas, pneus e lâmpadas, para a reciclagem ou para a obtenção de energia. Ou seja, tudo aquilo no qual seria descartado de forma negativa para o meio ambiente, trazendo um impacto ambiental altíssimo, é levado para empresas e operadores de reciclagem, onde é colocado novamente no processo produtivo e até mesmo em outros casos são direcionados a centros de obtenção energética.

Portanto, se faz necessário que as grandes organizações mundiais priorizem os REEE no pós-consumo visando não somente o lucro, mas também o impacto que pode trazer para a sustentabilidade global.

Profª. Ma. Soraia Pereira Jorge de Sousa
Docente do Curso de Processos Gerenciais do Centro Universitário Ateneu
Mestra em Psicologia e Subjetividade, especialista em Gerência de Recursos Humanos e graduada em Serviço Social

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