Relação afetiva: uma prática que precisa ser vivenciada entre docentes e discentes

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Introdução

Temos ouvido e lido a opinião de muitos estudiosos sobre este assunto que de fato tem uma importância especial tanto na vida docente quanto da discente. Tenho me aprofundado em duas pilastras do saber que tem abordado com muita propriedade o estudo da relação afetiva entre docentes e discentes. Quando se analisa resultados de aprendizagem na vida de muitas crianças e quando se sabe que a relação afetiva entre professor e aluno tem se apoiado na relação afetiva, se percebe com clareza que este assunto é um dos pilares fundamentais em todo o processo de ensino-aprendizagem. Os autores de estudos profundos sobre este tema é Henry Wallon e Jean Piaget. Ambos se debruçaram em estudos longos sobre a importância na formação geral de nossos alunos.

Desenvolvimento

Alguns fatores relevantes na saúde da aprendizagem de nossos alunos e na satisfação de nossos professores são vistos, medidos, analisados e avaliados como instrumentos de realização no contexto do ensino-aprendizagem. Neste pequeno espaço, destaco alguns destes fatores. A relação afetiva entre docentes e discentes tem sido um fator de grande motivação para o ensinar e para o aprender.

O professor, por sua vez, quando se planeja e monta o seu aparato de saber nos ombros da afetividade, tem não só satisfação, mais prazer no ensinar e com isso, transmite não só conhecimento, mais vida nos corredores dos seus ensinos. E o aluno, o que dizer? Sendo apoiado pelos braços pedagógicos do afeto, ele percebe e ver que tem um adulto responsável que se dedica com a sua formação, e este aluno se empenha, se rende, se entrega com vontade em seus estudos e sua aprendizagem se torna bem mais eficiente.

A relação afetiva entre docentes e discentes mostram um outro aspecto no desenvolvimento de nossas crianças. É o desenvolvimento de suas habilidades socioemocionais. O aluno percebe que é bem cuidado e sua estima é sempre puxada para cima. O território emocional tem equilíbrio porque a criança não está andando em terras desconhecidas, mas anda com passos seguros porque tem alguém com um olhar de afeto sobre as suas atitudes, as suas relações e os seus desempenhos se transformam em pontos positivos em sua vida social, moral, familiar e emocional.

Conclusão

Teria muito o que escrever, porque este tema está ainda no nascedouro do processo de ensino-aprendizagem. Porém, concluo este pequeno artigo destacando a relação afetiva entre docentes e discentes como um aspecto valioso do processo educativo em todos os sentidos que o fenômeno da aprendizagem possa mostrar e exigir.

Prof. Dr. José Deusimar Rodrigues
Docente do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Ateneu.
Doutor em Psicanálise, mestre em Psicologia do Desenvolvimento na Educação, especialista em Neurociência na Educação, em Psicanálise Clínico, em Psicanálise Didata, em Teoria Psicanalítica, em Educação, Gênero e Sexualidade, em Neurociência e Aprendizagem e em Neuropsicopedagogia Instituicional, Clínico e Hospitalar e graduado em Pedagogia e Teologia.

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