De acordo com o dicionário de “Inglês para Negócios da Universidade de Cambridge” (Reino Unido, 2022), o termo “problem solving” denota a uma metodologia embasada nos pilares da melhoria contínua, com foco na redução de erros, aumento da eficiência e dinâmica dos processos. Trata-se de uma análise estratégica da situação para que, assim, possam ser tomadas as melhores decisões gerenciais para resolução de algum problema!
Em outras palavras, essa técnica tem como principal objetivo identificar a “causa raiz”, um processo que consiste em uma aplicação sistemática de entendimento e análise do tipo de impacto que determinada situação implica e, assim, chegar até as raízes desse problema, pois o objetivo é atuar precisamente em cima dos focos causadores das dificuldades.
Essa metodologia na prática se faz atuante em diversas situações, como no uso da gestão Plan-do-Check-Adjust (PDCA), do “Kaizen” como melhoramento contínuo baseado nas habilidades e no trabalho em equipe dos membros, e no roteio Define, Measure, Analyze, Improve, Control (DMAIC). Com foco em analisar e projetar uma solução de curto prazo e implementá-la ao longo do tempo, para evitar reincidência nos erros, os gestores de processos costumam utilizar o método “8D”, que parte por identificar o problema, formar uma equipe, descrever o empasse, conter o problema, definir a causa raiz, escolher uma solução, implementar e, por fim, controlar para que o erro não volte a ocorrer.
Assim, fica claro que o primeiro passo para resolver um problema em qualquer empresa é entender e ter uma visão geral sobre ele. Mas o seu sucesso é consequência das suas ações diante das adversidades que surgem pelo caminho, da capacidade de analisar e solucionar dificuldades, entre outros aspectos. Isso pode ser a diferença entre atingir uma meta ou não! Adaptar uma boa metodologia de “problem solving”, aliada a uma cultura “lean” de melhoria contínua faz a diferença na hora de iniciar novos projetos, uma vez que essa metodologia altera a visão “mindset” dos colaboradores, evitando assim, repetir os erros.
Cada administração possui sua particularidade, mas todas necessitam de algo em comum: uma abordagem flexível que pode ser implementada em diferentes contextos e adaptada conforme suas necessidades. Vinícius Piadeski (Revista Voitto, 2021) confirma em dizer que muito mais que uma mudança de mentalidade, o “problem solving” impacta diretamente na agilidade dos seus processos, pois os funcionários estarão mais condicionados a errar menos, o que resulta em um menor tempo gasto com retrabalho. Logo, mais tempo hábil trabalhando em prol do objetivo maior. Implemente o “problem solving” em seus processos. Isso fará toda a diferença na sua gestão empresarial!
Profª. Ma. Alexsandra de Matos Gil
Docente do Curso de Processos Gerenciais do Centro Universitário Ateneu
Doutoranda em Ciências Sociais, mestra em Antropologia de Iberoamérica, tem MBA em Auditoria e Perícia Contábil e graduada em Ciências Contábeis
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