O aprendizado vivencial dos jogos empresariais

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A vivência em suas atividades de fazer, realizar e construir torna-se fundamental para os que buscam uma aprendizagem efetiva. Não pense que o aprendizado se faz da noite para o dia, é um processo que dura uma vida inteira, na busca pela resolução de situações-problema, onde haverá uma construção de pensamentos, ideias e ações. As simulações chegam no campo acadêmico na busca por criar cenários que representem modelos reais e que reproduzam o cotidiano em suas dificuldades e realizações.

É para esse fim que o simulador de jogos empresariais entra em ação! Uma ferramenta planejada que oferece desafios e força aos participantes a serem gestores de suas próprias decisões. Os simuladores identificam também aspectos de liderança, competitividade, ludicidade, fascinação e tensão, como acontece no cotidiano empresarial. É primordial que os jogos apresentem regras claras e reflitam a realidade a fim de que seu jogador possa modelá-la enquanto toma suas decisões, dentro de um ambiente virtual envolvente, atrativo e desafiador.

Torna-se possível que o orientador vislumbre comportamentos, habilidades e atitudes que definam os oponentes dentro das diversas variáveis elencadas no simulador. Ao se vivenciar um jogo em todos os ciclos, além de maiores chances de alcançar a aprendizagem, tem-se oportunidade de trabalhar o cérebro de forma harmônica com a aplicação de um plano de ação, expostos em cinco fases:

  1. Vivência: diferentes modelos criativos de negociação e atividades estratégicas decisórias;
  2. Relato: compartilhar sentimentos verbais e corporais de tensão, frustação, prazer e satisfação;
  3. Processamento: análise do ocorrido, dos padrões, do planejamento e organização, das relações e resultados discutidos;
  4. Generalização: sair da fantasia e entrar na realidade por meio de analogias e comparações entre o jogo e seu cotidiano empresarial. Pode-se orientar pelas pistas oferecidas na fase de processamento;
  5. Aplicação: atingir alvos, mudar rumos. Depois de identificar falhas, acertos, facilidades e dificuldades, o grupo parte para novos rumos, com o comprometimento por mudanças satisfatórias.

É assim que os simuladores de jogos entram no mundo acadêmico: o mostrar que você pode arriscar, superando seu medo de errar. A vivência na prática sem maiores causas financeiras é uma grande oportunidade de aprendizado. A hora é essa: use e abuse dos jogos empresariais!

Profª. Ma. Alexsandra De Matos Gil
Docente do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Ateneu
Doutoranda em Ciências Sociais, mestra em Antropologia de Iberoamérica, tem MBA em Auditoria e Perícia Contábil e graduada em Ciências Contábeis

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