Desde os tempos de escola e graduação, recebemos incentivos em fazer trabalhos e atividades em equipe. Quem nunca viveu isso? Divide-se o tema em comum, cada um faz a sua parte e, no fim, apresentamos juntos, cada qual com o que estudou. Nem sempre sabemos sobre a fala do outro nem como ela será. Essa vivência pode acabar sendo reproduzida para atuação profissional. Cada categoria “no seu quadrado”.
Durante o percurso de graduação em saúde, entende-se que é preciso ver e entender o sujeito como um todo, em uma visão integral, biopsicossocial, para além do adoecimento e diagnóstico. Então, porque não pensarmos em espaços de educação interprofissional em saúde ainda durante a graduação? Duas ou mais profissões aprendem sobre, com e entre si, como uma forma de desenvolver competências importantes quanto futuros profissionais com empatia, respeito, habilidades de comunicação com o outro, além de favorecer desconstruções e conceitos pré-existentes acerca do fazer do outro.
Independente da área de trabalho, trabalharemos com e nos relacionaremos com outras pessoas e outras categorias. A integralidade do cuidado em saúde e sua construção se dá a partir da atuação do trabalho em equipe, articulação de saberes em prol do usuário, paciente, seja onde ele estiver. Sempre temos algo a aprender um com o outro.
Profª. Marcella de Oliveira França
Docente do Curso de Psicologia do Centro Universitário Ateneu
Especializanda em Clínica em Gestalt-Terapia, especialista em Residência Integrada em Saúde e graduada em Psicologia
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