As disfunções sexuais masculinas são compreendidas como qualquer alteração no ciclo das respostas sexuais, trazendo prejuízos nas atividades sexuais e insatisfações sexuais. Essas alterações podem decorrer de fatores físicos, biológicos, psicossociais e patologias, que por algumas vezes podem afetar a capacidade reprodutiva do homem. Essas alterações podem ocorrer desde o início da primeira atividade e permanecer durante toda vida, caso não ocorra o tratamento eficaz.
O ciclo das respostas sexuais é dividido nas seguintes etapas: desejo, onde nesta fase a taxa de testosterona está mais elevada; excitação, conferindo a máxima lubrificação do canal uretral; orgasmo, compreendida como as contrações rítmicas e rápidas da musculatura peniana; e a resolução, compreendida como a satisfação do prazer.
As disfunções podem ser classificadas ou divididas em: disfunções eréteis, na qual não ocorre a elevação peniana para a penetração satisfatória. Isso ocorre por vários fatores. Podemos citar, por exemplo, danos físicos ao pênis, lesão medular, interrupção de fluxo sanguíneo, fatores psicológicos dentre outros.
Outro fator que afeta milhares de brasileiros é a ejaculação precoce, que não atinge por muitas vezes um minuto de cópula. O desejo hipoativo, seja na relação sexual ou na fantasia sexual, além de seis meses, também é considerado um vilão das disfunções, assim também como a anorgasmia.
O fisioterapeuta juntamente, com outros profissionais de saúde, auxilia na retomada das atividades sexuais do indivíduo. Com o avanço das pesquisas e a diminuição do tabu estabelecido pela sociedade patriarcal, a Fisioterapia visa a desenvolver a qualidade de vida no desempenho sexual deste homem.
Antes de qualquer procedimento/conduta, a anamnese do paciente deve ser realizada de modo criteriosa, na perspectiva de um prognóstico favorável que restabeleça o bom funcionamento do aparelho reprodutor. Dentre os procedimentos, podemos destacar: estimulação eletroestimulativa (FES) na reabilitação de disfunção erétil, ativando vias do sistema nervoso autônomo relacionado à ereção, permitindo o relaxando do músculo cavernoso, aumentando a pressão intracavernosa, permitindo a ereção peniana e sua penetração; e reabilitação do assoalho pélvico, com a finalidade de potencializar os músculos do assolho e isquiocavernosos e bulbocavernoso e vacuoterapia peniana, na prevenção de atrofia pós-cirúrgica peniana ou disfunção erétil.
A Fisioterapia contribui desde a eliminação da dor à volta da atividade sexual, cumprindo todos os ciclos da resposta sexual do ser. Cabe ressaltar que para que de fato haja retorno à saúde sexual, uma equipe multiprofissional deve trabalhar em conjunto proporcionando uma verdadeira reabilitação do aparelho locomotor.
Francisca Daiana Araújo Boaventura
Aluna do Curso de Fisioterapia da UniAteneu do Centro Universitário Ateneu
Joaquim Kayque Lopes Gomes
Aluna do Curso de Fisioterapia da UniAteneu do Centro Universitário Ateneu
Mirian Ruty dos Santos Telêmaco Moura
Aluna do Curso de Fisioterapia da UniAteneu do Centro Universitário Ateneu
Rafael Ribeiro da Silva
Aluno do Curso de Fisioterapia da UniAteneu do Centro Universitário Ateneu
Profª. Drª. Denise Gonçalves Moura Pinheiro
Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Doutora em Cuidado em Saúde, mestra em Medicina Preventiva e graduada em Fisioterapia
Prof. Me. José Evaldo Lopes Júnior
Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Ciências Fisiológicas, especialista em Saúde do Idoso e graduado em Fisioterapia
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