Mudanças nos tempos atuais parece simples e cada vez acontece em patamares mais disruptivos, e isso é visto de forma estratégica e como oportunidade por muitos, principalmente, as pessoas com competências vinculadas à adaptabilidade e pensamento criativo e analítico. Essas estruturas globais sendo rompidas, sobretudo, as tecnológicas, hoje as mais perceptíveis, não deixando outras também importantes e relevantes como estratégias geopolíticas comerciais internacionais, sustentabilidade com as novas matrizes energéticas e as mudanças socioemocionais mudarão a forma dos gestores e colaboradores performarem melhor e de forma produtiva e relacional baterem metas de forma sustentável, ágil, precisa, fácil e feliz.
Acredita-se que as empresas aos próximos anos, nesse curto prazo de tempo, passarão a creditar mais valor aos processos relacionados ao reconhecimento e promoção de talentos e não necessariamente a busca de pessoas já prontas, com elevadas faixas salariais. Isso não se deve apenas à questão econômica financeira, mas muito a competências comportamentais e habilidades cognitivas, dentre as quais se destacam como prioridade no processo seletivo: o pensamento analítico e o pensamento criativo, por mais incrível que pareça ficando acima de outras habilidades, tais como resiliência, flexibilidade e agilidade. E como isso muda o perfil dos executivos e suas relações de trabalho?
As empresas já iniciaram um processo natural de substituição de mão de obra qualificada, aumentando a quantidade de trainees em sua base de colaboradores, assim também como priorizando novos treinamentos de desenvolvimento dessas habilidades em ternos de requalificação e promoção. Os executivos hoje começam a não serem somente exigidos a bater metas a qualquer custo ou preço, mas sim serem valorizados e diferenciado pelas relações de liderança, influência social e geração de conhecimento.
Logicamente que, ao olharmos para o business, as organizações olham isso como investimento, ou seja, esse retorno não é apenas por questão de modismo, mas sim em trazer mobilidade de funções, adaptação ao novo perfil dos seus clientes e também aumento da satisfação e produtividade dos colaboradores. A forma de fazer negócio mudou e temos que ir na mesma linha disruptiva. Veja se isso ainda permanece do mesmo jeito: a forma, de escalonar vendas e engajar o cliente; gestores talentosos mais novos e inspiradores; parcerias e alianças formalmente criadas com clubs e hubs; novos produtos e serviços relacionados diretamente à sustentabilidade e etc.
Tudo demonstra evolução e é assim que o gestor deve fazer uma autoavaliação sobre seu conhecimento, suas habilidades, suas atitudes e seus resultados, principalmente, com uso do pensamento crítico. Exemplos: em analisar um problema; avaliar um relatório; instigar maior capacidade de cenários; estimular não uma somente ação nos seus planos, mas duas ou três opções criativas; ter mais fundamentação técnica, analítica e gerencial em suas apresentações; gerar confronto de ideias e de melhoria; criar ambientes seguros e profissionais para críticas; retirar quando necessário pessoas e times que não entregam isso também faz parte; e, por ultimo, como uma pequena sugestão mudar seus próprios comportamentos, sejam eles pessoais ou culturais de forma profissional. Assim, eu creio que analisando o mercado de trabalho, a forma que as empresas se relacionam e a oportunidade de se diferenciar e se destacar profissionalmente depende ainda do ser humano, de você!
Prof. Elksson dos Santos Camelo
Docente do Curso de Processos Gerenciais do Centro Universitário Ateneu
Tem MBA em Gestão de Pessoas e é graduado em Administração
Saiba mais sobre o Curso de Processos Gerenciais da UniAteneu.