Os serviços de saúde frente à estigmatização do HIV/Aids

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No contexto da globalização, o HIV/Aids vem desenvolvendo reforçar as diferenças que existem com relação à exclusão social, como resultado do aumento da polarização entre ricos e pobres. Nessa dinâmica, o estigma associado ao HIV/Aids tem desempenhado um papel na produção e reprodução de poder e controle em todos os contextos sociais, tais como família, comunidade, estado e entre os países.

Desde o diagnóstico de reagente ao vírus no usuário, como consequência a morte, as pessoas com HIV em todo o mundo representavam a certeza da morte, pelo simples fato de a doença não ter cura e por todas as dificuldades quanto à empregabilidade, social e familiar encontradas para a garantia dos direitos humanos.

Os sistemas e serviços de saúde devem ofertar condições necessárias para o devido acompanhamento destas, sendo que muitos dos usuários podem evitar a procura pelos serviços devido à desistência quanto ao medo do preconceito. A assistência aos usuários com HIV/Aids deve ser realizada de maneira individual, com empatia, diálogo, informação e garantia de meios necessários para prevenção, concepção, contracepção e adesão ao tratamento.

Entretanto, os profissionais de saúde apresentam dificuldades na abordagem técnica e emocional, e a clientela pode não encontrar abertura favorável a fim de expressar seus sentimentos, anseios e intenções, tendo em vista que as questões relacionadas à sexualidade e à reprodução são abordadas com maior ênfase através do modelo biomédico. Cabe destacar também que muitas vezes são negligenciadas nos serviços de saúde e planejamento de políticas públicas.

Em resposta à crescente demanda assistencial, o Ministério da Saúde criou o Programa de Alternativas Assistenciais, cujos projetos de implantação de serviços deveriam apresentar conceitos individualizados de níveis de atenção e resolubilidade diagnóstico-terapêutica.

Prof. Dr. Cesario Rui Callou Filho

Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu

Doutor e mestre em Saúde Coletiva, especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva, em Anatomia Funcional, em Fisioterapia Cardiorrespiratória, em Educação na Saúde para Preceptores do Sistema Único de Saúde (SUS) e em Saúde Pública e graduado em Fisioterapia

Prof. Me. José Evaldo Gonçalves Lopes Júnior

Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu

Mestre em Ciências Fisiológicas, especialista em Saúde do Idoso e graduado em Fisioterapia

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