Imunização como responsabilidade social

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A prática da vacinação deve ser considerada como uma das maiores conquistas da humanidade no que se refere ao controle e erradicação das doenças imunopreveníveis. No entanto, na atualidade, vivenciamos uma contínua queda na cobertura vacinal em todas as regiões do país, o que pode acarretar surtos de doenças tidas como controladas, como já ocorreu com a febre amarela e o sarampo.

As causas da não vacinação tem estreita relação com o contexto cultural, e sobretudo, com as diferentes percepções de risco. A decisão de vacinar ou não interfere diretamente no efeito biológico da imunidade coletiva. Dessa forma, a liberdade de escolha em vacinar deve ser prensada não só como uma responsabilidade individual, mas também social.

O contexto epidemiológico atual permite perceber que um dos desafios para saúde pública tem sido manter altas taxas de cobertura vacinal, buscando com isso evitar o ressurgimento das doenças já controladas e controlar a pandemia da Covid-19. É direito do cidadão cobrar e valer-se por sua saúde nas dimensões individual e coletiva. Contudo, o sucesso da vacinação como medida sanitária depende diretamente da adesão da sociedade. Assim, a recusa em aderir a vacinação resulta em impactos severos em todas as pessoas.

É preciso entender que a vacinação seja ela do adulto ou infantil deve ser considerada como uma responsabilidade social, como uma questão de empatia, como ato de respeito à vida.

Profª. Ma. Edina Silva Costa
Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Ateneu
Doutoranda em Ciências da Saúde, mestre em Saúde Coletiva, especialista em Obstetrícia e Saúde da Mulher e graduada em Enfermagem

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