Antigamente, um dos pontos de avaliação se a empresa estava bem era se possuía um grande volume de estoques visando o atendimento do mercado. Até mesmo a indústria procurava manter estoques confortáveis de modo a afastar o efeito do mercado da linha de produção. Contudo, com a evolução das organizações, se identificou que o estoque é um importante fator de capital empregado e precisa ter o seu nível o mais otimizado possível.
Desta forma, a visão de como gerir tal cenário ganhou destaque. Hoje, um bom gestor de estoques tenta equilibrar os interesses das diversas áreas da organização. Se por um lado, a área de operações está preocupada com a guarda, movimentação e controle dos estoques; por outro, a área financeira está preocupada no capital parado no formato de estoques; a área comercial está preocupada e ter estoque suficiente para atender a demanda do mercado.
Então, o gestor precisa entender que tal processo envolve a conciliação de interesses através de um cálculo de política de estoques, gestão do capital empregado (working capital) e o monitoramento da autonomia dos estoques através da cobertura de vendas. É impressionante como os estoques são discutidos nos mais diversos públicos e níveis da empresa.
Sabemos que existe vários tipos de estoques e até mesmo as empresas de tecnologia gerem, por exemplo, grandes estoques de informação de modo a gerar conhecimento sobre o comportamento dos seus clientes. Por fim, o gestor de estoques sabe que sua rotina é dinâmica, mas precisa estar fundamentada em cálculos matemáticos e estatísticos, sempre lembrando que tal ativo sofre diretamente a influência da volatilidade do mercado.
Prof. Me. Leo Anderson da Silva Silvestre
Docente do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Logística e Pesquisa Operacional, especialista em Logística Empresarial e graduado em Administração
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