Durante muito tempo, expressar opiniões sobre a região íntima do corpo feminino provocava o medo de represália, por conviver em uma sociedade machista e paternalista. A mulher ficava reprimida em relação ao conhecimento do seu corpo e a sua sexualidade. Atualmente, tendo em vista o avanço de conquistas e a afirmação do espaço ocupado pela mulher na sociedade, muitas barreiras e tabus discriminatórios foram quebrados. Dentre esses tabus, tem-se a intimidade da mulher, além das questões acerca de seu corpo e mesmo o prazer sexual passaram a ser discutidos com mais naturalidade, liberdade e menos críticas. Nesse contexto de mudanças, surge o movimento de busca pelo entendimento ao sagrado feminino.

A partir dessa percepção, a Estética, dentro desse novo seguimento de Estética Íntima, promoveu significativos avanços em seus tratamentos, tais como métodos não invasivos que estão cada vez mais à disposição dessa nova realidade. Novas tendências tecnológicas surgem para ajudar a melhorar a aparência da área íntima fragilizada pelo ônus do envelhecimento natural do corpo. Destaca-se dentre os novos métodos: a melhora no aspecto dos grandes lábios e região de clitóris, a redução da gordura na região supra púbica, o aumento da lubrificação no canal vaginal e o clareamento íntimo são algumas das procuras femininas para que haja o resgate da sua autoestima, empoderamento de seu corpo e do poder de sedução.

Com a autoestima preservada, os relacionamentos melhoram, a mulher passa a ter uma melhor qualidade de vida, bem-estar, e torna-se consciente de seu próprio corpo.

Profª. Edianne Dias Fernandes Rocha
Docente do Curso de Estética e Cosmética do Centro Universitário Ateneu
Especialista em Cosmetologia e em Docência do Ensino Superior e graduada em Estética e Cosmética e em História. É pesquisadora e palestrante e membra do Comitê Científico do Congresso Internacional Científico Multidisciplinar em Estética: Estética In Nordeste

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