Vamos falar sobre a expressão “violência contra a mulher e a logística reversa”. É denominado de violência contra mulher o ato do poder que vem do latim potere; e seu significado de posse e da imposição da vontade que resulte em dano físico, psicológico, sexual, tendo como motivação principal o fato de posse sobre as mulheres. Já a logística reversa é mais habituada com os processos convencionais, que fazem a movimentação, ou seja, todo o processo que parte da empresa para o cliente. Mas o produto e seus resíduos gerados a partir dele, como as embalagens, podem fazer o caminho contrário.
Dizem não existir nenhuma associação. Essa violência comumente associada aos atos de violência física cometidos na esfera privada, contudo, os tais conceitos são bem mais parecidos do que imaginamos. Os diversos atos de violência mostram-se a mais dura expressão da desigualdade entre homens e mulheres. O conjunto desses atos sofrido pelas mulheres, como justificativa da sua condição feminina ou a imposição da vontade do poder machista, são entendidos como violência. Ou seja, trata-se de uma demonstração de poder e superioridade por parte dos homens, que se justifica por argumentos atrasados e morais, e pelo sentimento de propriedade exercido sobre as mulheres.
Causa e efeito desta logística seria a condição cultural implementada no decorrer da sua criação este processo que vem se preconizando a logística reversa, do retorno que é o que plantamos e regamos, e colhemos quando a cultura nordestina vem tratando o homem como proprietário. Senhor das mulheres, nunca ele aceitará o “não”, o “não dá mais certo” ou o “acabou”, mas esse “não” tira do homem o poder de proprietário que ele acha que tem.
Prof. Me. Túlio Cícero Cruz
Docente do Curso de Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Educação, tem MBA em Gestão Empresarial Estratégica e é graduado em Administração de Empresas
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