No Brasil e no mundo o número de pessoas que são acometidas por doenças crônicas é exorbitante. Essas doenças se desenvolvem lentamente no nosso organismo, e podem se estender por meses ou durar a vida toda. As doenças crônicas geralmente incluem diabetes, doenças cardiovasculares, asma e até mesmo doença pulmonar obstrutiva crônica, inclui também distúrbios psiconeurológicos, como depressão, esquizofrenia e demência, HIV, alguns tipos de câncer e alguns tipos de deficiência, como a visual e artrose.
Elas podem ser classificadas em doenças crônicas transmissíveis ou não transmissíveis (DCNT). Entretanto, não possuem cura. Porém, podem ser prevenidas ou controladas por meio da descoberta precoce, acesso aos tratamentos, hábitos saudáveis, alimentação balanceada e prática de exercícios físicos. Mas, por que o número dessas doenças só cresce?
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em parceria com o Ministério da Saúde, em 2019 no Brasil, 52% das pessoas de 18 anos ou mais informaram que receberam pelo menos um diagnóstico de uma doença crônica. Porém, pode-se também projetar a carga de doenças crônicas a uma sociedade em envelhecimento, mas, além disso, a termos de fatores de risco como hipertensão, tabagismo, colesterol alto, dieta imprópria, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e outros. Estudos realizados com esse objetivo demonstram fatos significantes relacionando tais fatores com as doenças crônicas.
E como a Fisioterapia pode atuar na prevenção de algumas dessas doenças? O profissional fisioterapeuta pode buscar promover a saúde da população intervindo na evolução e/ou recuperação de algumas doenças crônicas não transmissíveis, principalmente, no grupo da terceira idade. É notório a importância do trabalho da fisioterapia em diversos âmbitos, em especial, no grupo da terceira idade, pelo fato de contribuir no bem-estar geral do idoso e, consequentemente, visar uma melhor qualidade de vida para o mesmo.
Diante dessa perspetiva, a questão das doenças crônicas é cada vez mais considerada uma tese importante pelos gestores em saúde e pesquisadores buscam estratégias e intervenções para luta contra esses agravos. Contudo, uma ótima opção seria dispor de fisioterapeutas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que são locais ideais para a realização de ações preventivas e de promoção da saúde, visto que é um local que atende famílias nos seus diversos ciclos etários, proporcionando uma atuação mais efetiva e de longo prazo.
Kaylane Marques
Acadêmica do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Profª. Drª. Denise Gonçalves Moura Pinheiro
Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Doutora em Cuidado em Saúde, mestra em Medicina Preventiva e graduada em Fisioterapia
Prof. Me. José Evaldo Gonçalves Lopes Júnior
Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Ciências Fisiológicas, especialista em Saúde do Idoso e graduado em Fisioterapia
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