É hora de acordar, mas não para cumprir uma agenda de compromissos desconexos com você, com seus sonhos, com o que realmente importa para você e para o bem da humanidade. É hora de acordar para reconhecer a importância de um abraço, acordar para cuidar da nossa casa, a mãe “terra”. É hora de reunir nossos (as) alunos (as) em salas de aulas para uma potente roda de conversa, para trocas de conteúdos teóricos, mas também de experiências vividas em seus percursos de vidas.
É hora de acordar para a importância do trabalho para a nossa saúde mental, mas na mesma proporção acionar nossa atenção ao exercício profissional que adoece, que estabelece propositadamente uma separação entre o trabalho e a construção de identidade de cada ser humano. É hora de acordar o humano na possibilidade de unir o trabalho e o bem-estar. É hora de citar “Dejours” (2008, p. 31), que constata que o avanço tecnológico e as novas organizações do trabalho não trouxeram o anunciado fim do trabalho penoso, ao contrário, acentuaram as desigualdades e a injustiça social, e trouxeram formas de sofrimento qualitativamente mais complexas e sutis, sobretudo, do ponto de vista psíquico.
É hora de acordar para reafirmar a importância da paz entre as nações, da urgência do respeito à diversidade de gênero, orientação sexual, raça e etnia. É hora de acordar para tornar nossas vidas com cheiro, gosto e força de vida, com traços fortes de inclusão, democracia e práticas diárias de humanização.
Prof. Francisco Theófilo de Oliveira Gravinis
Docente do Curso de Psicologia do Centro Universitário Ateneu
Especialista em Gestão em Saúde e graduado em Psicologia
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