Prezado leitor, em momentos de reflexão, você já pensou sobre o seu perfil financeiro? Este artigo tem o intuito a ajudá-lo a responder este questionamento e contribuir para que suas ações presentes e futuras possam se adequar para uma eficiente e eficaz gestão do seu dinheiro. Basicamente, existem três tipos de perfis financeiros. São eles: a) o endividado; b) equilibrado; e c) investidor. Vamos conhecê-los detalhadamente.
Um indivíduo endividado é refém de suas ações financeiras precipitadas. De fato, pessoas endividadas são consumistas e atraídas pelo imediatismo e gastam até o último centavo que possuem. As consequências são de curto e de longo prazo. Vou enumerar algumas. I) queda da produtividade no trabalho; II) conflitos familiares; III) ansiedade; IV) sentimento de culpa; e V) baixa autoestima. A má gestão das próprias finanças se agrava mais ainda quando o indivíduo faz mal uso do dinheiro de plástico (cartão de crédito). Um erro crasso, meus caros leitores, haja vista, os juros altos cobrados pelas bandeiras destes cartões. Infelizmente, milhões de brasileiros sofrem com esses juros abusivos que impregnam a economia brasileira há décadas.
Vamos ao segundo tipo de perfil financeiro. Um indivíduo poupador tem uma visão de futuro e se acautelam de fatos inesperados. Para não ficarem em “maus lençóis” diante de gastos não previstos os poupadores são disciplinados com suas receitas e gastos. Se preocupam para que seu orçamento familiar não termine antes do final do mês. Coitados! O senso comum injustamente taxa essas pessoas de forma pejorativa: são sovinas, avarentos, etc. Muito pelo contrário, são parcimoniosos (econômicos). Indivíduos poupadores têm sempre algum dinheiro guardado, mesmo que seja na poupança. Contudo, sabe-se que atualmente existem aplicações financeiras muito mais eficientes do que a poupança, como por exemplo, tesouro direto, títulos de capitalização etc. Os poupadores precisam ousar! Eles precisam investir e enxergar as oportunidades oferecidas pelo mercado financeiro, seja em momentos de uma economia pujante ou de recessão.
Por fim, o indivíduo investidor. Ao contrário dos poupadores, os indivíduos investidores, não apenas poupam, mas também, fazem investimentos! Eles alcançam em um médio e longo prazo a realização de seus sonhos de consumo, independência financeira ou até de uma aposentadoria mais tranquila. Não agem por impulso! São metódicos! Basicamente, poupam uma parte do seu salário sem comprometer o pagamento de suas despesas do dia a dia. Eles pensam lá na frente de olho nas rentabilidades oferecidas pelo mercado financeiro, seja em aplicações de renda fixa, seja em renda variável.
Isto posto, meu caro leitor, agora você sabe seu perfil financeiro? Sempre há tempo para mudanças, por isso se reinvente em relação a seu dinheiro!
Prof. Me. Fabrício José Costa de Holanda
Docente do Curso de Administração do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Economia Rural e graduado em Ciências Econômicas e Matemática (Licenciatura)
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