Sou especialista em comportamento humano e comunicação e atuo há mais de 23 anos nas áreas de gestão e desenvolvimento humano. É de fundamental importância a conscientização de temas relacionados ao bem-estar e à saúde mental dentro do ambiente de trabalho. Diversos estudos recentes somente reforçam o quanto, nos últimos anos, o emocional das pessoas vem sendo negativamente impactado por uma série de questões, como o ambiente organizacional de empresas que não cuidam do “ser” humano.
Não à toa, segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental no mundo. Neste cenário, o Brasil lidera rankings indesejados, como o de ansiedade. Estima-se que mais de 18 milhões enfrentam a condição. Diante dos dados, enfatizo que as empresas têm, cada vez mais, a missão de ter um papel ativo na promoção do bem-estar emocional. Cabe, segundo ele, à gestão e à liderança a busca por mecanismos que promovam segurança psicológica à cada colaborador.
Líderes voltados para uma cultura centrada em pessoas buscam conectar seus profissionais ao propósito. Oferecem experiências de valor para que as atividades possam ir muito além de tarefas unicamente realizadas. Estão atentos para cenários que foram potencializados após a pandemia, como o Burnout, estresse crônico desdobrado do trabalho e classificado como doença ocupacional em 2022 pela OMS, no qual o Brasil figura na triste posição de segundo lugar mundial com casos diagnosticados. Estresse, ansiedade, dentre outras patologias, também deve estar no radar de organizações saudáveis, cujo foco é o mindset de prevenção e não do cuidar da doença.
Prof. Ricardo Alcino
Docente do Curso de Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário Ateneu
Especialista em Psicologia Positiva, em Gestão de Pessoas e em Coaching Organizacional, graduando em Psicologia e graduado em Ciências Econômicas
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