O AutoCAD 3D

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Por que o AutoCAD 3D não é tão utilizado quanto a sua outra versão, o AutoCAD 2D? A utilização de softwares tipo CAD (Computer Aided Design) começou nos anos 1950 e 1960 com a criação e evolução das primeiras máquinas “computadores” que auxiliavam no desenvolvimento de projetos de Engenharia. E, com o passar do tempo, as ferramentas utilizadas foram evoluindo. Antes, o que só era visto em duas dimensões 2D, passou a ser visto em três dimensões 3D.

Essa evolução possibilitou o surgimento de novas tecnologias e inúmeros benefícios relacionados à produção de peças, dentre outros produtos. Apesar do AutoCAD 3D já existir há algum tempo, ele é pouco conhecido e utilizado (em comparação a outros programas) mesmo pelos profissionais que utilizam a sua versão mais conhecida, a versão 2D. Muitos apontam que a baixa utilização da versão 3D do software está ligada a falta de conhecimento que as pessoas têm da sua existência e dos seus benefícios.

Existem outros programas mais responsivos e intuitivos quanto ao seu uso tridimensional, como o Sketchup, Revit, 3d Max, dentre outros. O fato é que acaba deixando o AutoCAD, na sua versão 3D, meio de lado. Se os programas de representação gráfica em duas dimensões já ajudam no entendimento e na execução dos projetos, os que possuem três dimensões facilitam ainda mais, principalmente, para as pessoas leigas ou “menos entendidas do assunto”, como os clientes, os vendedores, estudantes em potenciais e até mesmo os curiosos, pois nem todas as pessoas possuem uma noção espacial tão apurada quanto às pessoas que trabalham com isso.

Os 3D são bastante utilizados, pois facilitam o entendimento de como o produto funciona. Utilizando-se de filmes, é possível mostrar ao cliente como a mercadoria funciona ou como ela ficaria em determinado local, incentivando a compra do produto e ajudando os mais indecisos e “os menos imaginativos” a se decidirem sobre o que procuram. A criação de objetos tridimensionais pela indústria e pelos profissionais que trabalham no meio acaba por economizar tempo, espaço e dinheiro quando comparado à produção de maquetes físicas. Então, se tempo é dinheiro, o 3D é realmente é um ótimo investimento para os mais apressados e indecisos.

Além disso, a produção de maquetes eletrônicas de determinados objetos acaba prevendo possíveis erros de construção e de execução nos produtos, como peças de carro, eletrodomésticos, móveis, relógios, dentre outros, e pode, inclusive, ajudar na elaboração e na releitura de novas peças, principalmente, quando comparado às maquetes físicas usuais.

Profª. Ma. Beatriz Alcântara Castelo
Docente do Curso de Design de Interiores do Centro Universitário Ateneu
Mestra em Gestão Urbana e graduada em Arquitetura e Urbanismo e em Creative Industries.

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