Especialização versus empreendedorismo na valorização do profissional enfermeiro

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O enfermeiro na atualidade possui um leque de oportunidades e áreas de atuação, configurando uma continuidade do processo de trabalho que a assistência à saúde permite junto aos mesmos, como o crescimento de novos horizontes e áreas de atuação, que apesar de aos poucos estarem ganhando espaço no mercado de trabalho, já possuem uma significativa representação, tanto profissional como trabalhista.

Neste texto, irei pontuar dois aspectos que os profissionais buscam e tem buscado para se estabelecerem no mercado de trabalho, ampliando assim a valorização profissional. O primeiro aspecto que podemos citar como sendo um dos mais conhecidos, sendo este a continuidade da formação acadêmica, são os cursos de pós-graduação lato sensu, ou seja, os cursos de especialização na área da Enfermagem. O enfermeiro graduado busca essa titulação com o objetivo de aprimorar seus conhecimentos em determinada área de trabalho, objetivando atuar nessas áreas de conhecimento onde o mercado de trabalho exige uma fundamentação não somente prática e generalista do ponto de vista profissional, como a especificação da área especializada.

Hoje, existem 56 cursos de pós-graduação (especialização) reconhecidos e regulamentados pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Essas especializações estão divididas em três grandes áreas: Área 1 – que compreende a saúde coletiva; saúde da criança e do adolescente; saúde do adulto (saúde do homem, saúde da mulher, saúde do idoso, urgências e emergências); Área 2 – compreendida pela gestão; e a Área 3 – representada pelo ensino e pesquisa. Todo esse direcionamento encontra-se regulamentado através da Resolução do Cofen nº 570/2018, que institui os registros de enfermeiros especialistas.

Paralelo a busca por se tornar um profissional especialista, temos processos inovadores dentro da área profissional, que consiste no empreendedorismo na Enfermagem. Esse processo tem se tornado bastante comum junto aos profissionais recém-formados, como para com os profissionais que já atuam no mercado de trabalho há algum tempo.

Por muitos anos, tínhamos a ideia de que os espaços e locais de trabalho onde o enfermeiro poderia atuar eram apenas nos serviços de assistências à saúde, dentro dos equipamentos do serviço público ou privado. Porém, essa realidade tem se transformado bastante com o incentivo do Conselho Federal de Enfermagem através da regulamentação da legislação que permite que o enfermeiro possa vir atuar de maneira independente no mercado de trabalho, como empreendedor, através de consultorias, serviços de gestão, serviços educacionais, abertura de consultórios de enfermagem e diversos outros serviços.

Podemos citar um campo em bastante crescimento a nível nacional e local, que é a abertura dos consultórios e centros de enfermagem, regulamentado pelo Conselho Federal de Enfermagem através da Resolução nº 568/2018, que estabelece os critérios para abertura dos consultórios e clínicas de enfermagem, proporcionando assim, uma expansibilidade e crescimento profissional, além de valorizar estes, incentivando-os na condução de negócio próprio e de modo independente.

Prof. Ms. Wanderson Alves Martins

Coordenador do Curso de Enfermagem da UniAteneu

Mestre em Enfermagem na Promoção da Saúde, especialista em Oncologia e enfermeiro. É atuante na área assistencial em Oncologia e consultoria em Saúde

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