Este artigo tem como objetivo avaliar os impactos na cultura das organizações decorrente das mudanças não planejadas consequentes da pandemia da Covid-19 e os cenários, anterior e posterior à declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O home office obrigatório definido pela agência é considerado o marco inicial das mudanças.

É importante expor que o acesso às tecnologias é um fator crucial para o sucesso do modelo de trabalho híbrido na comunidade empresarial, e os gestores e colaboradores precisam se apropriar das tecnologias existentes e através desse aprendizado, desenvolver as habilidades necessárias para manipular, interagir e produzir material que irá auxiliar no ambiente virtual das tarefas interativas.

O que consiste na utilização de meios tecnológicos e uma infraestrutura de qualidade na perspectiva e entendimento das atividades profissionais pode oferecer aliada a métodos tecnológicos, o desafio de resolver os problemas, como demissões, redução de salários e outros. A cultura predominante continua sendo a cultura clã, ou seja, uma cultura familiar, apesar dessas constatações que alguns aspectos da cultura mudaram, principalmente, quando se trata de aspectos visíveis – local de trabalho, rotinas, estruturas de time, entre outros.

Fica claro a importância de se observar a cultura de uma organização para mitigar possíveis impactos negativos de uma mudança não planejada. Apesar de termos muitas formas de obter informações e conhecimentos, nem sempre estamos nos comunicando eficazmente. Numa empresa não é diferente. O sucesso do sistema home office pode ser comprometido pela falta de um planejamento estratégico e as barreiras da cultura organizacional das organizações.

Prof. Me. Túlio Cícero Cruz
Docente do Curso de Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Educação, tem MBA em Gestão Empresarial Estratégica e é graduado em Administração de Empresas

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