É comum encontrar obras que são iniciadas sem a compatibilização dos diversos projetos que a compõe, principalmente, nas construções de pequeno porte. Os resultados são imprevistos e improvisações que causam transtornos, atrasos e prejuízos econômicos para todas as partes envolvidas na obra, construtor, cliente e projetistas. Sem a compatibilização, interferências são encontradas e solucionadas durante a execução da obra, o que deveria ter sido feito durante a fase de projeto.
Atualmente, onde construtores buscam aumentar seu lucro e reduzir os custos, a compatibilização assume o papel principal, influenciando na economia de material, mão de obra e tempo. Essa etapa da construção, compatibilização de projetos, deve ser feita por profissionais capacitados e experientes, familiarizados com a metodologia construtiva da obra, para articular os diversos projetos que compõem o empreendimento, coordenar as mudanças e aumentar a cooperação entre os diferentes projetistas.
Com todos os projetos integrados (arquitetura, estrutural, elétrico, hidrossanitário e complementares), espera-se que vigas não sejam quebradas para passagens de eletrodutos e que esquadrias não sejam prejudicadas pelas dimensões da estrutura, por exemplo. A compatibilização de projetos tem a grande vantagem de reduzir os conflitos gerados pelas interferências entre os subsistemas que compõem a construção.
Investir na etapa de planejamento do empreendimento significa reduzir gastos futuros com retrabalhos, improvisações, mão de obra e material. Por isso, é importante a figura de um profissional responsável por identificar e resolver os conflitos e aumentar a cooperação entre os demais projetistas.
Prof. Me. Felipe Oscar Pinto Barroso
Docente do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Engenharia Civil, especialista em Estruturas de Concreto e Fundações e graduado em Engenharia Civil.
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