Estamos em constantes mudanças devido, principalmente, aos avanços tecnológicos. Essas mudanças estão levando a grandes transformações na área educacional e desta forma, novas ferramentas de ensino são aplicadas e novas tecnologias são introduzidas nas escolas. O acesso a diferentes tecnologias é uma realidade que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo acadêmico, não só desafiando a formação de profissionais da educação, mas também os estudantes na sua “nova” forma de aprender, permitindo a estes estarem imersos em um universo on-line com o uso constante das redes sociais, permitindo a sua interatividade através de fórum, chats e diferentes formas de veiculação virtual.
Mas, fica a pergunta: essa nova forma de acesso ao conhecimento educativo está ajudando a se ter profissionais mais qualificados, ou apenas está facilitando que os mesmos tenham respostas prontas e rápidas para as questões apresentadas, tornando-os morosos e desestimulados? Bom, dentro deste contexto, você deve estar respondendo com toda ênfase que essas novas formas de conhecimentos, assim como as facilidades de acesso aos diferentes conteúdos educativos, ajudam a formar profissionais, nas mais diversas áreas, prontos para encarar qualquer desafio.
Entretanto, tem-se um novo questionamento: será mesmo que a grande maioria desses alunos estão aptos a trilhar esse caminho com autonomia e conseguem entender a relevância desses conhecimentos para o desenvolvimento das suas habilidades profissionais? Estão usando de forma produtiva essas tecnologias? Artigos indicam que a grande preocupação dos educadores em relação a esses avanços é fazer com que os alunos entendam que devem utilizar essas tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica e não apenas para realizar suas atividades acadêmicas de forma rápida sem levar em conta o uso do raciocinar para aprender.
O ponto principal é fazer o estudante entenda que essa tecnologia está a seu favor, tornando-o apto a desenvolver atividades de forma mais rápida e mais precisa, sem, no entanto, substituir sua capacidade de pensar de forma criativa e de opinar de forma critica.
Quanto aos educadores, cabe a eles tornarem-se mediadores dessas informações, visto que hoje o conhecimento tornou-se universal. Ele tem como papel principal de estimular os alunos na busca de informações úteis, promovendo o pensamento criativo.
Profª. Drª. Maria Estela A. Giro
Docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Ateneu
Doutora em Biotecnologia, mestre e graduada em Engenharia Química. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Processos Bioquímicos, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Fermentação, imobilização celular e remoção de H2S.
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