Nos cursos de formação docente, um dos assuntos mais debatidos em sala de aula é a avaliação da aprendizagem, essa que possui três tipos: formativa, somativa e diagnóstica. A avaliação formativa, como o próprio nome já diz, é aquela que visa avaliar todo o processo formativo do aluno, considerando o erro como um mecanismo de aprendizagem. É através do erro que o professor irá detectar aonde o aluno precisa melhorar. Já a avaliação somativa está voltada apenas para nota, fazendo uso de instrumentos como prova e questionários para avaliar, não levando em consideração, portanto, a evolução do aluno durante a sua trajetória de formação.
Ao contrário dessa avaliação, temos a diagnóstica, essa que busca verificar o conhecimento prévio do aluno, para que, ao final do processo, possa ser identificado o que de novo o aluno aprendeu. Ao avaliar o aluno, é preciso que o professor considere os seus limites e dificuldades de aprendizagem, devendo adotar uma avaliação que o permita refletir sobre a sua didática e seus métodos de ensino de forma crítica e reflexiva.
Muitas instituições procuram utilizar dois ou três tipos de avaliações. No entanto, a avaliação somativa ainda se sobressai sobre as demais. Esse tipo de avaliação está muito presente nas avaliações externas, como o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece), que visa verificar as competências e habilidades dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, em Língua Portuguesa e Matemática de forma quantitativa. É através da nota que o governo poderá identificar se o rendimento dos alunos da escola pública está ou não satisfatório. Portanto, para que ocorra as avaliações externas, é preciso adotar a avaliação somativa como instrumento de coletas de dados.
Profª. Ma. Emanuelle Oliveira da Fonseca Matos
Coordenadora do Curso de Pedagogia da UniAteneu
Doutoranda e mestre em Educação e graduada em Pedagogia
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