Atuação da Fisioterapia na saúde do homem

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O Curso de Fisioterapia foi regulamentado no Brasil através do decreto-lei nº 938 de 13 de outubro de 1969, data esta em que se comemora o Dia do Fisioterapeuta. Porém, foi só em 1983 que o Ministério de Educação e Cultura (MEC) aprovou a primeira versão do curriculum mínimo profissionalizante a ser aplicado na formação do fisioterapeuta. Nele, foram contempladas as áreas da músculo-esquelética, neurologia, cardio-pulmonar, gineco-obstetrícia, pediatria e saúde preventiva.

Após 52 anos, diversas especialidades surgiram, como a Fisioterapia em Gerontologia, em Neonatologia, Fisioterapia do Trabalho, Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia em Saúde da Mulher e a mais recente, a Fisioterapia em Saúde do Homem. Esta especialidade em ascensão ainda não foi reconhecida pelo Conselho Federal (Coffito), mas já existem profissionais com embasamento técnico-científico para realizar a avaliação e o tratamento das disfunções do assoalho pélvico masculino.

Tais disfunções são caracterizadas pelo mau funcionamento das estruturas do pavimento pélvico, sejam elas musculares, ligamentares, tendinosas ou relacionadas com os órgãos pélvicos em decorrência de cirurgias de remoção da próstata, traumatismos ou simplesmente pelo processo do envelhecimento. Estudos mostram que 40% da população masculina reportam problemas como a incontinência urinária ou fecal, disfunção sexual e dor pélvica crônica após remoção da próstata.

Equipamentos de última geração permitem cirurgias minimamente invasivas. Somando-se a isso, os métodos avaliativos adaptados da avaliação do assoalho pélvico feminino auxiliam o fisioterapeuta no diagnóstico cinesiológico funcional. Isso permite maior precisão na mensuração da disfunção e reduzem o tempo de reabilitação.

O câncer de próstata é o segundo mais frequente no homem em todo o mundo, e no Brasil corresponde a 29,2% dos tumores com malignidade. Felizmente, cada vez mais os homens estão tomando consciência e fazendo prevenção para reduzir a chance de óbito por este motivo, mas os números ainda são pequenos. Portanto, homens, deixem a vergonha de lado em troca de mais longevidade com qualidade de vida.

Prof. Me. Daniel Nogueira Barreto de Melo
Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Fisioterapia e Funcionalidade, especialista em Fisioterapia Esportiva, em Osteopatia Estrutural e em Fisioterapia em Traumatologia e Ortopedia e graduado em Fisioterapia.

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