Ninguém estava preparado. Sem aviso prévio, fomos todos pegos de surpresa por uma pandemia avassaladora. No Brasil, desde março vivemos um processo de isolamento social forçado que busca resguardar o sistema público de saúde e salvar vidas. No entanto, por mais nobre que seja o motivo, estar em isolamento não é simples, requer paciência e uma grande capacidade de adaptação.
Adaptação é a grande qualidade a ser desenvolvida por qualquer pessoa: é preciso ajustar-se à nova realidade o quanto antes e da melhor forma possível. Não quer dizer que é fácil, mas é necessário. Por mais que a pandemia eventualmente passe e retornemos à antiga rotina, existirão outras situações, tanto individuais quanto sociais, que imporão essa inevitabilidade de transformação e ajustamento.
Com toda razão, sentimos falta do contato presencial, das salas de aulas, dos encontros nos corredores da faculdade, das conversas com os amigos entre as pausas na fala do professor e de tudo que podíamos viver no mesmo espaço físico. No entanto, pensando na tão indispensável capacidade de adaptação, é preciso fazer de tudo para que essa distância física seja diminuída, e é a tecnologia que pode nos ajudar a alcançar isso. Além disso, profissionais graduados em qualquer área de trabalho precisarão dessa habilidade de transformação e transição para o ambiente virtual. Isso não é o nosso futuro, é o nosso presente.
É por essa razão que o uso e o aprimoramento das ferramentas virtuais de aprendizagem se tornaram tão importantes: é possível assistir aulas, estudar, revisar e aprofundar temas nas mais diversas plataformas online. Na UniAteneu, por exemplo, há professores que postam vídeos no YouTube, comentam os temas mais relevantes em podcasts e utilizam o Instagram para fazer lives. Assim, é possível explorar essas ferramentas de uma nova maneira, gerando ainda mais engajamento entre professores e alunos. Nossa sala de aula não desapareceu, ela se modernizou. Ainda estamos todos juntos, buscando encontrar as melhores soluções para que o ensino se torne ainda mais rico e produtivo. É um caminho necessário e, às vezes, árduo, mas jamais solitário.
Prof. Ma. Laura Matos
Professora do Curso de Direito da UniAteneu
Advogada e mestra em Direito
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