O número de praticantes de atividades físicas vem aumentando de forma acelerada, levados pela quantidade de informações sobre os diversos benefícios da atividade física para o ser humano, como benefícios nas áreas da saúde física, mental, social e emocional. Porém, grande parte das pessoas não passa por processos de avaliação para detectar o nível de esforço que estas pessoas estão aptas a iniciar suas práticas, e mesmo para verificar limitações músculo-articulares ou de saúde que possam se agravar com a prática mal orientada ou sem orientação.
Isso tem aumentado o risco de lesões e eventos clínicos como paradas cardiorrespiratórias, picos hipertensivos, hipoglicemias e etc. Este aumento de demanda por atividades físicas não tem sido acompanhado de políticas de orientação que possam minimizar riscos, como investimentos em profissionais preparados para orientar práticas adequadas e seguras para a população, agindo em locais de atendimento em saúde, públicas e privadas.
A grande maioria dos profissionais tem contato com os procedimentos de atendimento em emergência durante o curso de graduação e não fazem revisões periódicas destes procedimentos para verificar possíveis mudanças nos direcionamentos das principais entidades do setor para se manterem atualizados, aumentando a segurança de todos os envolvidos nas práticas.
Nestas situações, o atendimento de emergência imediato e os procedimentos corretos e atualizados irão fazer grande diferença no resultado de uma situação que pode ser apenas desagradável ou deixar lesões irreversíveis. Além disso, pode provocar até mesmo a perda de vidas, pois o tempo decorrido entre o evento de emergência e o início dos procedimentos são fundamentais para minimizar danos decorridos do evento de emergência.
Prof. Luís Ernesto Pereira Salgado Borges
Docente do Curso de Educação Física do Centro Universitário Ateneu
Especialista em Fisiologia do Exercício e graduado em Educação Física.
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