Relação entre as alterações na microbiota intestinal e obesidade e o uso de probióticos

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Coleções bacterianas habitam o trato intestinal e quando ocorre uma alteração qualitativa e quantitativa dessa microbiota, dá-se o nome de disbiose intestinal. Seus principais sintomas são náuseas, flatulências, vômitos, azia, diarreia ou prisão de ventre, podendo causar doença celíaca e intolerância à lactose. A alimentação rica em lipídeos causa alterações na integridade intestinal, promovendo um aumento da sua permeabilidade, aumentando os lipossacarídeos que são estruturas pró-inflamatórias na corrente sanguínea.

Além disso, a disbiose pode alterar a forma de armazenamento da gordura, e alterar os níveis glicêmicos e respostas hormonais relacionadas à fome e saciedade, contribuindo para a obesidade e diabetes. Respostas insatisfatórias aos tratamentos corporais podem ocorrer devido a essas alterações. Uma forma de promover o equilíbrio da microbiota é através do uso de probióticos.

Os probióticos são micro-organismos vivos que agem no corpo, facilitando o processo digestório e a absorção de nutrientes. Além disso, aumenta a ação do sistema imunológico e estimula o efeito de barreira da mucosa intestinal. Diante disso, o esteticista deve avaliar de forma global o paciente, indagando quanto ao funcionamento do seu intestino, sua alimentação e orientá-lo quanto ao uso de probióticos, e dessa forma, obter os melhores resultados nos tratamentos.

Profª. Ma. Carla Christina Pereira da Silva Godinho

Docente do Curso de Estética e Cosmética do Centro Universitário Ateneu

Mestra em Saúde Coletiva, faz o Curso de Especialização em Biomedicina Estética, é especialista em Saúde da Mulher e graduada em Fisioterapia

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