A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) significa um local restrito em um ambiente hospitalar, onde encontram-se os pacientes que necessitam de cuidados mais minuciosos, e monitoramentos de 24 horas por dia. Conforme a demanda de muitos hospitais sobre seus pacientes críticos, é necessário que haja uma equipe qualificada e com formações específicas para um melhor desenvolvimento e resultado destes.
Outrossim, o reconhecimento do fisioterapeuta intensivista ocorreu desde a resolução 402/2011, pelo Conselho Federal de Fisioterapia em Terapia Intensiva (Coffito), no qual impulsionou o crescimento e o desenvolvimento da prática assistencial desses profissionais e da equipe multiprofissional. Ademais, a Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva, que é uma associação que representa esta especialidade, acentua que um profissional fisioterapeuta deve estar inserido em uma unidade intensiva. É importante salientar que, dentro dessa especialidade, um fisioterapeuta junto com uma equipe multiprofissional, pode cuidar de alterações no aparelho neuromusculoesquelético, auxiliar para um melhor funcionamento dos sistemas respiratório e cardiovascular e gerenciar sobre as ventilações invasivas e não-invasivas, dentre suas outras funções.
Partindo deste ponto, podemos identificar a importância de um fisioterapeuta intensivista, pois em uma UTI o mesmo está apto a avaliar, tratar e prevenir distúrbios cinesiológicos funcionais e em questões de movimentação. Por outro lado, é notório que esta especialidade tomou maior importância na pandemia do Covid-19 (Sars-CoV-2), com o aumento do número de internações entre os pacientes acometidos pelo vírus da Covid-19.
Por tratar-se de uma doença respiratória e por suas heterogeneidades, na sua manifestação mais grave, como também nos pós, na linha de frente desses pacientes os cuidados eram, principalmente, realizados por fisioterapeutas devidamente capacitados, que adotavam estratégias de proteção e diferentes abordagens clínicas, visando na recuperação destes pacientes. Dessa forma, eles estavam inseridos desde a intubação, ajudando nos parâmetros ventilatórios, até a extubação.
Maria Luíza da Costa Barreto
Aluna do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Profª. Drª. Denise Gonçalves Moura Pinheiro
Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Doutora em Cuidado em Saúde, mestra em Medicina Preventiva e graduada em Fisioterapia
Prof. Me. José Evaldo Gonçalves Lopes Júnior
Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Ciências Fisiológicas, especialista em Saúde do Idoso e graduado em Fisioterapia
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