O uso da visão computacional na pandemia

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A pandemia do novo coronavírus surgiu e explodiu em 2020 e logo se estabeleceu na sociedade, com novas regras, orientações, leis e decretos. Tudo mudou ou se adaptou, inclusive a tecnologia. Profissionais e empresas se reinventaram para atender as recomendações de distanciamento social, hospitais e médicos começaram a ficar sobrecarregados, aeroportos, portos e rodoviárias precisavam monitorar a temperatura de quem chegava e saia constantemente e empresas precisaram monitorar se seus funcionários usavam ou não máscara facial.

Agora, imagina toda essa demanda para dar suporte, inventar e reinventar rapidamente, para auxiliar no combate à proliferação do vírus e tratamento de pacientes. No entanto, nestes anos de 2020 e 2021 a área da Tecnologia da Informação (TI) fez seu dever de casa, deu um show de inovação e descobertas, principalmente, na área da visão computacional. Esse mérito se deve à educação de qualidade que forma profissionais com espírito investigativo e científico, com os diversos cursos de TI ofertados no ensino presencial ou a distância (EaD).

Podemos citar alguns exemplos do uso da tecnologia no auxílio ao tratamento da pandemia, como sistemas para análise de raio-x do pulmão, com inteligência artificial, que detecta se o paciente está contaminado pelo novo coronavírus. Outro exemplo são os sistemas, que também usam a visão computacional. Porém, neste caso, para detectar se as pessoas estão usando máscara em ambientes públicos ou até mesmo corporações privadas, sabemos que o uso de máscara é essencial para retardar o avanço da pandemia. Porém, monitorar e mapear o uso destas é muito importante para análises futuras dos dados, cruzando informações, como o número de casos X o não uso de máscara, por exemplo.

Outro estudo em destaque é a aplicação de câmeras térmicas em aeroportos, terminais rodoviários ou portos para monitorar as pessoas que entram e saem da cidade se estão em estado febril, servindo assim como uma triagem rápida para uma investigação mais detalhada do passageiro. Esses esforços concentrados em um objetivo comum vão nos deixar grandes benefícios quando o cenário for pós-pandêmico. Porém, será necessário cada vez mais profissionais capacitados para dar continuidade ou manter as pesquisas e tecnologias conquistadas neste último ano, para suprir essa demanda que já está crescendo e é necessário o esforço de cada um de nós e, principalmente, os alunos de hoje que serão os profissionais do futuro.

Prof. Sandro Mesquita
Docente do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Centro Universitário Ateneu e coordenador do curso na modalidade EaD
Mestrando em Engenharia de Software, especialista em Automação Industrial, tem MBA em Petróleo e Energias Renováveis e é graduado em Mecatrônica Industrial

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