Intraempreendedorismo como novo perfil profissional

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São muitas as dúvidas que surgem na cabeça de um estudante que acaba de ingressar no ensino superior. A primeira delas é sobre o próprio curso. Será que escolhi o melhor curso? É isso mesmo que quero para os meus próximos anos? Será que serei atrativo para o mercado de trabalho? Outra grande dúvida é sobre a carreira profissional. Seria melhor ser dono de meu próprio negócio, fazer um concurso público ou ingressar numa empresa privada?

Diante de tantas inseguranças, muitas vezes a pessoa se entrega à resposta mais fácil, que surge de acordo com seu momento de vida. Necessidade financeira, tempo livre para estudar para concurso ou oportunidade de emprego na iniciativa privada. Os reais objetivos ou sonhos terminam ficando para depois, mas sempre tentando nos convencer de que o tempo certo vai chegar e que um dia o melhor acontecerá em nossa vida profissional.

O cenário de mercado atual tem se configurado de forma que para que as necessidades dos consumidores sejam atendidas, a inovação em produtos e serviços, a preocupação com o bem-estar social e com o meio ambiente e a aplicação de técnicas de gestão transparentes são requisitos básicos e que sem eles fica complicado sobreviver. A inovação é a palavra-chave do empreendedorismo. Portanto, seja qual for a escolha ou a situação que se colocar diante de nós, devemos empreender ou intraempreender. Em outras palavras: buscar o diferencial na forma de trabalho, seja no negócio próprio, na empresa pública ou na inciativa privada.

O Intraempreendorismo ou Empreendedorismo Corporativo, apesar de já existir enquanto conceito há quase 40 anos, atualmente está sendo uma das competências profissionais mais exigidas pelos empregadores que buscam vantagens competitivas para seus negócios, inclusive, o estado e o município, cuja administração tem sido pautada, cada vez mais, em processos inovadores que tragam eficiência e eficácia à máquina pública, tendo o servidor como agente de transformação.

As organizações que buscam diferencial de mercado e competitividade precisam abrir as portas para o Intraempreendedorismo, ou seja, dar a liberdade ao intraempreendedor de expor suas ideias e opiniões e isso pode exigir mudanças radicais na cultura organizacional. Não é tarefa fácil. Porém, também se faz necessário que o agente desta mudança seja o próprio profissional que está se colocando à disposição de um mercado, que independente do segmento briga pela prioridade na preferência dos clientes.

Seja qual for a sua escolha profissional, explore o seu melhor. Tenha foco em resultados. Faça diferente. Seja especial. Procure inovar. Seja curioso. Navegue pelo oceano do conhecimento. Tenha a ambição e a busca pela qualidade de vida como um incentivo e explore o seu melhor. Seja intraempreededor, mesmo que no seu próprio negócio.

Profª. Viviane Alice Castelo Branco Rocha

Docente do Curso de Gestão de Recursos Humanos do Centro Universitário Ateneu

Tem MBA em Gestão Executiva e em Gerência Executiva em Marketing é graduada em Administração

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