Cada vez mais os jovens, estudantes de Fisioterapia buscam um espaço no mercado de trabalho, visando estabilidade profissional e financeira. Muitos pensam, erroneamente, que ao se formar conseguirá um emprego e logo a tão sonhada estabilidade. Com o mercado cada vez mais competitivo, fica cada vez mais difícil obter bons resultados apenas com a graduação.
Um dos fatores que ajudam ao profissional a ganhar dinheiro está no planejamento. Planejar uma carreira de sucesso requer, dentre outros fatores, a resposta de algumas perguntas básicas: Onde quero chegar? Quanto quero ganhar? Quem é o meu público-alvo? O que tenho a oferecer aos meus pacientes que outros não oferecem? Onde está o meu diferencial?
Como toda profissão, somos solucionadores de problemas. Quando o paciente procura um fisioterapeuta, vem com uma queixa, que geralmente é a dor. Quanto mais rápida essa dor for resolvida, melhor para o paciente. Porém, para que o profissional consiga “resolver” esse problema de forma rápida, precisa ter em mãos um leque de técnicas para ter a opção de escolha. Para isso, o aluno deve entender que, em sua vida profissional, não há espaço para o comodismo. Temos que sempre estudar e nos manter atualizados.
Ser um diferencial no mercado de trabalho de hoje requer muito estudo, que vai desde cursos de extensão à programas de pós-graduação. Quanto mais especializado, mais rápido pode-se resolver esses problemas. Com isso, o profissional pode cobrar mais pelo seu atendimento.
A vida profissional se inicia quando o aluno põe os pés pela primeira vez na faculdade. Ele sempre será visto e lembrado pela forma como trata os colegas, se é um bom aluno, estudioso, comprometido e responsável. Imaginando que o estudante, ao se formar, consegue montar a sua clínica, inicialmente chamará os amigos para fazer parcerias. Porém, procuramos parceiros que, durante a faculdade, teve uma boa relação com todos e, principalmente, comprometimento com os estudos.
Vale lembrar aos acadêmicos que a Fisioterapia é regulamentada e reconhecida. Dois importantes órgãos regem as leis e fazem a fiscalização: o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Cofito) e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Creffito). Apenas podem atender como fisioterapeutas bacharéis em Fisioterapia, formados por uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e que estejam filiadas ao órgão de sua regional. O descumprimento implica em exercício ilegal da profissão, com penas previstas no código penal.
Várias são as possibilidades de atuação na Fisioterapia. Algumas áreas já estão bem consolidadas no mercado, outras ainda estão em ascensão. Após a devida inscrição no conselho de sua região, o profissional está apto a trabalhar em qualquer área. Dentre elas, destacam-se: Fisioterapia Traumato-Ortopédica, Esportiva, Neurofuncional, Pediátrica, Fisioterapia do Trabalho, Cardiorrespiratória, Dermato-Funcional, Gerontologia, Oncologia e Saúde da Mulher. Nessas áreas, podemos utilizar vários métodos e técnicas, como: Eletrotermofototerapia, Fisioterapia Aquática, Pilates, RPG, Cinesioterapia, Terapias Manuais (Osteopatia, Quiropraxia, Mulligan, Maitland), Ventosaterapia, Dry Needling, raspadores dentre outros.
Para se obter sucesso na profissão deve-se, antes de tudo, ter o domínio sobre a área de atuação escolhida e a técnica a ser utilizada. Com isso, o profissional consegue, acima de tudo, se inserir no mercado de trabalho e cobrar um preço digno de suas especializações e aspirações. Fisioterapia não dá dinheiro. O que dá dinheiro é ser um profissional diferenciado, estudado e que saiba solucionar os problemas com ética, respeito, e cobrando preço justo.
Prof. Dr. Eduardo de Almeida e Neves
Docente do Curso de Fisioterapia da UniAteneu
Doutor em Biotecnologia, especialista m Educação a Distância, especializando em Quiropraxia e fisioterapeuta
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