As organizações atuam por intermédio das pessoas que desejam trabalhar em empresas que as valorizem integralmente, onde elas possam exercitar todas as suas potencialidades. Então, o grau de importância que as pessoas têm dentro das organizações reflete nas características do trabalho, no grau de satisfação do trabalhador, no capital intelectual, no desempenho, na produtividade, nas técnicas de trabalho, na motivação, na qualidade de vida, no foco e domínio das atividades desenvolvidas e, consequentemente, na produtividade e lucros.
Partindo deste pressuposto, torna-se cada vez mais evidente que atualmente as pessoas podem ser tratadas nas organizações como recursos organizacionais ou como aliadas da organização e, por esses motivos, algumas organizações estão investindo, expressivamente, no desenvolvendo de novos programas e projetos, no intuito, de maximizar a qualidade de vida no trabalho (QVT) e/ou diagnosticar problemas para minimizá-los posteriormente dentro dos ambientes laborais.
Tendo em vista que a qualidade de vida no trabalho significa “implantar ações de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais, dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho” (ALBUQUERQUE e LIMONGI-FRANÇA, 1998 p. 41). Incluir programas de QVT nas empresas conduz ações que objetivam que os colaboradores passam a ser respeitados e as suas necessidades e limitações, de ser humano, passam a ser visualizados como possibilidades de melhorias relevantes para o crescimento pessoal e grupal.
Desta forma, investir em QVT está sendo percebido pelas organizações como uma estratégia necessária no intuito de formar uma empresa mais humana, proporcionando aos colaboradores maior dignidade, satisfação e motivação. A QVT significa proporcionar o equilíbrio psíquico, físico e social das pessoas, o bem-estar dentro dos ambientes de trabalho, a promoção de ambientes mais saudáveis e prazerosos aos colaboradores, isto é, a indução do crescimento e desenvolvimento de modo contínuo do colaborador através de ações como adaptabilidade a mudanças, criatividade e vontade de inovar, objetivando, ao final, uma maior e melhor produtividade, competitividade para a empresa e, consequentemente, o sucesso organizacional.
Conclui-se, diante de um cenário acima exposto, que a importância em investir na qualidade de vida no trabalho está inteiramente associada às práticas que ampliam o grau de satisfação de um colaborador, com sua profissão e com seu ambiente de trabalho, além de que é, também, uma forma de ativar a saúde no trabalho, estimulando rotinas mais positivas com um maior impacto no estilo de vida do colaborador, lhe proporcionando assim um bem-estar maior ocasionando, ao final, efeitos positivos para toda a organização.
Profª. Ma. Rosangela Soares de Oliveira
Docente do Curso de Processos Gerencias do Centro Universitário Ateneu
Mestra em Logística e Pesquisa Operacional, especialista em Formação em Educação a Distância e em Turismo e Meio Ambiente e graduada em Administração e Geografia
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