A Administração surge da atividade empírica para coordenar ações diversas com a finalidade de alcançar objetivos desde os primórdios da humanidade, destacando-se a partir da construção das pirâmides no Egito e da evolução de civilizações no Oriente Médio, com a instituição do código de Hamurabi, controles de produção e salários e regras básicas para organização do trabalho. Os filósofos gregos contribuíram de forma significativa para a evolução da Administração, assim como o exército romano e a Igreja Católica, com seus sistemas de organização e hierarquia.
O movimento renascentista teve grande influência na Administração, porém, a partir da primeira Revolução Industrial no século XVIII, iniciada na Inglaterra com a invenção da máquina à vapor, os sistemas de produção ganharam outra dimensão e a economia industrial surge como um novo marco para o desenvolvimento econômico e social.
Considerado o pai da Administração Científica, Frederick Taylor, engenheiro mecânico americano, estabeleceu uma série de regras e métodos de controle para aperfeiçoar as relações de trabalho e aumentar a produtividade nas indústrias da época, regras estas que até os dias de hoje são importantes, como o estudo de tempos e movimentos e prêmios de produção pela execução eficiente.
Henri Fayol e Max Weber também contribuíram com o desenvolvimento da Administração, os quais concentraram seus estudos na estrutura das organizações e na burocracia das atividades, respectivamente. O médico australiano, Elton Mayo, introduziu o movimento das relações humanas nas organizações por acreditar que as pessoas não trabalhavam apenas pelo dinheiro. Para Mayo, o fator social também influencia no desempenho das pessoas nas organizações.
A Administração contemporânea considera diversos fatores atuais que influenciam a gestão das organizações, como globalização, responsabilidade social e ambiental, gestão do conhecimento, novas tecnologias de informação e comunicação, entre outros, que proporcionam o aumento da competitividade entre as empresas, dando enfoque contingencial e situacional na tomada de decisões.
Prof. Paulo Roberto Martins Grangeiro
Docente do Curso de Administração do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação, tem MBA em Gestão Estratégica de Marketing e graduado em Administração de Empresas. É consultor e palestrante nas áreas de marcas e patentes, plano de negócios, empreendedorismo e inovação.
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