A formação em Engenharia de Produção oportuniza ao profissional atuar em, ao menos, 10 áreas distintas: logística, engenharia da qualidade, sustentabilidade, organizacional, econômica, produto, operações e processos de produção, planejamento e controle, engenharia do trabalho e pesquisa acadêmica. O curso alia conhecimentos técnicos e gerenciais, para otimizar o uso de recursos produtivos e diminuir os custos de produção de bens e serviço, fazendo do engenheiro de produção o responsável por planejar, projetar e gerenciar sistemas organizacionais que envolvem processos, recursos humanos, materiais, tecnológicos, financeiros e ambientais.
Os conceitos de processo se assemelham do ponto de vista da engenharia de produção e da administração: uma sequência de atividades organizadas que transformam as entradas dos fornecedores (materiais, informações, pessoas, máquinas, métodos) em saídas para os clientes (produto físico, informação, serviço), com valor agregado gerado pela unidade. As empresas já deixaram de enxergar processos apenas na área industrial e passaram a se organizar em torno de processos não fabris essenciais, centrando seus esforços em seus clientes, de forma a contribuir com a imagem da instituição.
A nova gestão pública emerge como resposta às crescentes demandas da sociedade por serviços públicos de melhor qualidade, modernização e alta produtividade. Assim, a Engenharia de Produção, sendo uma área de atuação abrangente no mercado, contribui com essa gestão, no estabelecimento de um planejamento estratégico, habilidades e ferramentas para gerenciamento das atividades.
E como resultado, tivemos um aumento, ainda que timidamente, de concursos específicos na área de Engenharia de Produção, nos últimos dois anos, a nível local, regional e nacional: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFR) (técnico-administrativo), Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) (professor do ensino básico, técnico e tecnológico), Prefeitura do Crato-CE, Marinha do Brasil e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) (professor do magistério superior). O conhecimento mais aprofundado da atuação do engenheiro de produção gera uma tendência dessa profissão ser cada vez mais demandada para o serviço público.
Para os egressos deste curso que querem atuar na área e se identificam com processos não fabris, que almejam um método de seleção por meio de concurso de provas, ou provas e títulos, e que buscam estabilidade sem a exigência de experiência, o serviço público é uma excelente oportunidade!
Prof. Madson Fernandes de Melo Júnior
Docente do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Ateneu
Mestrando em Energia e Ambiente, especialista em Metodologia do Ensino de Matemática e Física e engenheiro de produção
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