A evolução da profissão farmacêutica se confunde com a própria história da humanidade, haja vista que a busca por prevenção, diagnóstico, tratamento e profilaxia em relação às doenças é constante. Vale relembrar aqui que, antigamente, o farmacêutico era conhecido como boticário, característica essa para os donos das boticas, e de prestígio reconhecimento na época pela corte portuguesa.
Nesse mês de setembro é comemorado o seu dia internacional (25/09), data esta instituída pela Federação Internacional Farmacêutica (FIP) no 70° Congresso da FIP em Lisboa, Portugal, em 2010. Destaca-se aqui que o farmacêutico tem como principal instrumento o medicamento e, desde então vem se destacando nas diversas áreas que envolvam seu olhar na perspectiva da melhoria da saúde da população.
Seu trabalho vai muito além do balcão da farmácia, tendo como áreas de atuação a de alimentos, análises clínico-laboratoriais, educação, farmácia industrial, gestão, práticas integrativas e complementares, saúde pública, pesquisa, regulação e mercado e a área de gestão ambiental e vigilância em saúde. Outras atuações desse profissional foram sendo regulamentadas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) como a floraterapia, a ozonioterapia, a perfusão sanguínea, a prescrição farmacêutica, rafiofarmácia, saúde estética e vacinação.
Enfim, importantes avanços tiveram a participação da Farmácia desde a descoberta da penicilina no século XX. O medicamento trouxe grandes mudanças no tratamento de doenças infecciosas, por exemplo, e o farmacêutico resgata o que é dito no “Poema do Farmacêutico” de Monteiro Lobato: “O papel do farmacêutico no mundo é tão nobre quão vital…. o farmacêutico é um verdadeiro cidadão do mundo”.
Profª. Drª. Eudiana Vale Francelino
Coordenadora do Curso de Especialização em Farmácia Oncológica e Prescrição Farmacêutica e em Gerontologia da Pós-Graduação do Centro Universitário Ateneu
Doutora e mestra em Ciências Farmacêuticas, especialista em Auditoria em Saúde e em Farmácia Hospitalar e graduada em Farmácia
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