Mundialmente, o aumento populacional de pessoas com 60 anos e mais, consideradas cronologicamente e socialmente como idosas, ocorre de forma acelerada. Enquanto aumenta a demanda de pessoas que necessitam de assistência hospitalar, o número de serviços de saúde ainda é reduzido, comprometendo, assim, a assistência prestada.
O contingente de idosos passou a ser constituído por representantes de um grupo populacional mais vulnerável aos múltiplos redutores da saúde, entre eles, a queda. Esse tipo de acidente pode alterar a capacidade funcional, interferindo na autonomia e independência e, assim, acarretando nos idosos a necessidade de cuidados e auxílio de outros para a realização de atividades rotineiras.
A queda é definida como “um deslocamento não intencional do corpo a um nível inferior em relação à posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais, comprometendo a estabilidade. Esse evento é constituído por elementos causais classificados como intrínsecos, ou de ordem interna, e extrínsecos, ou de caráter externo.
Assim, torna-se importante que o enfermeiro e a equipe de Enfermagem iniciem e intensifiquem o estabelecimento de ações/estratégias voltadas à prevenção de quedas em pessoas idosas, estejam essas hospitalizadas, institucionalizadas ou domiciliadas. Algumas iniciativas foram divulgadas e objetivaram sensibilizar os profissionais da Enfermagem para direcionar cuidados específicos aos idosos, dentre eles, a necessidade da prevenção da queda. Ainda há muita resistência dos próprios hospitais e dos pacientes em adesão às metodologias.
Prof. Me. Yuri Costa Barreto Cavalcante
Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Ciências Biofarmacêuticas, especialista em Industria Farmacêutica e graduado em Farmácia
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