Saúde mental é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “estado de bem-estar no qual o indivíduo realiza suas próprias habilidades, pode lidar com o estresse normal da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de fazer uma contribuição para sua comunidade”. Diante da definição, é preciso que esse indivíduo esteja conectado com a sua alimentação, para ser de alguma forma funcional para o seu corpo. Com isso, se destaca uma era de cuidado do corpo e mente, principalmente, no quesito alimentação e nutrição. Determinados alimentos podem melhorar ou agravar um estado de saúde ou doença.
Alguns alimentos são conceituados como possui o menor índice inflamatório, e isso pode repercutir, principalmente, na depressão. Além disso, a deficiência de vitamina B12, ferro e proteína podem ocasionar sintomas depressivos. Em uma pesquisa de revisão sistemática no acompanhamento de alimentos que previnem e promovem a recuperação de transtornos depressivos, foram elencados 34 nutrientes antidepressivos, dentre esses 12 mostraram a relação de prevenção e controle onde podemos citar: vitaminas do complexo B, vitamina A e C, magnésio, ferro, ômega 3 (EPA E DHA), zinco, potássio e selênio.
Quando substanciamos nas questões de alimentos, a pesquisa fala de frutos do mar como ostras e mexilhões, carnes em geral, vegetais crucíferos, alface e pimentão. Com isso, em geral, os alimentos de origem vegetal como sementes, nozes, grãos, hortaliças, legumes e frutas. Portanto, é preciso ficar atento nos alimentos que ingerimos para que possamos ter uma melhor qualidade de vida, saúde física e mental.
Fonte: https://jornal.usp.br/artigos/o-papel-da-nutricao-na-saude-mental/
Profª. Drª. Aline Mesquita Lemos
Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Ateneu
Doutora em Saúde Coletiva, mestra em Enfermagem, especialista em Atenção ao Paciente Crítico: Urgência, Emergência e UTI, em Saúde Mental e em Saúde da Família e graduada em Enfermagem.
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