Fisioterapia na rinossinusite: o que há de novo?

  • Categoria do post:Saúde
Você está visualizando atualmente Fisioterapia na rinossinusite: o que há de novo?

A rinossinusite caracteriza-se por uma irritação da mucosa resultante das alergias, gerando um processo inflamatório, que culmina com aumento da produção das secreções que levam a prejuízo no transporte mucociliar, dificultando a drenagem dos seios da face, favorecendo às infecções. As principais repercussões desse processo relacionam-se com uma piora no rendimento do indivíduo, gerando fadiga, cefaleia, dificuldade de atenção e aprendizagem, bem como como apneia do sono. O Brasil, destaca-se com cerca de 30% da população acometida pela doença.

O tratamento pode ser clínico, que tem por base o uso de medicamentos, tais como: antibióticos, corticosteróides, anti-histamínicos, mucolíticos e antileucotricotrienos, além de medidas de controle ambiental. E, cirúrgico, quando a enfermidade se apresenta em sua forma crônica, tanto em crianças quanto em adultos.

A Fisioterapia respiratória destaca-se como um tratamento coadjuvante, visto que almeja restabelecer a função nasal e manter a integridade funcional das vias aéreas, utilizando, principalmente, as seguintes abordagens: higiene nasal, exercícios respiratórios e a aspiração simples da via aérea superior.

Entretanto, recursos como o ultrassom pulsado e a laserterapia, bem como a drenagem linfática e uso do método de aspiração nasal com Proetz®, são medidas atuais que vem sendo utilizadas para atenuação da sintomatologia da rinossinusite, otimizando a drenagem do nariz, reduzindo o edema, melhorando o aspecto psicológico com relação à ansiedade, otimizando ainda a qualidade e eficiência do sono do indivíduo, melhorando o quadro doloroso e o fluxo aéreo nasal, regredindo, como um todo, a inflamação dos seios paranasais.

Por fim, pode-se concluir que a Fisioterapia tem um papel fundamental na melhora do quadro clínico na rinossinusite, com uma área de abordagem ampla e moderna, o que permite uma contribuição que vai além de efeitos terapêuticos locais, sendo responsável por efeitos sistêmicos, fazendo toda a diferença na vida desses doentes. Portanto, procure sempre o melhor tratamento e o profissional com a formação e manejo adequado para seus prejuízos funcionais respiratórios. Respirar é ato vital, mas cuidar para que o processo seja inteiramente saudável, inicia pelo zelo com a via aérea superior.

Profª. Ma. Juliana Pinto Montenegro
Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu
Mestre em Ciências Médicas, especialista em Fisioterapia na UTI e graduada em Fisioterapia

Saiba mais sobre o Curso de Fisioterapia da UniAteneu.