Esse grande tema aborda as condições acerca da avaliação da função respiratória, que esta terá achados clínicos que servirão, possivelmente, para que protocolos sejam estabelecidos para reduzir os danos oriundos da doença. Logo, as condutas poderão contribuir para a sobrevida de crianças com quadros de doenças neuromusculares e com isso, garantir a qualidade de vida, tão necessária mediante aos impactos sofridos.
Sabe-se que a condição de vida rotineira fica comprometida por conta da gravidade no acometimento da estrutura musculoesquelética associado ao sistema nervoso. E, em casos avançados da doença, a função respiratória apresenta-se afetada e proporcionando quadros de dependência de recursos e aparelhos que ofertem oxigênio (O2). Nesses casos, as crianças podem apresentar risco de óbito até os 24 primeiros meses. Para tanto, os protocolos de intervenção multiprofissional e doméstico devem ser intensos para garantir maior sobrevida.
Viu-se na literatura e na prática profissional dos autores deste artigo que, os recursos mais evidenciados na literatura foram: espirometria, cirtometria, manuvacuômetro, ausculta pulmonar e força muscular do diafragma. Então, ressalta-se que a avaliação fisioterapêutica nestes pacientes é primordial. Contudo, a cooperação dos mesmos é importantíssima, pois os recursos e instrumentos podem apresentar viés em maior ou menor escala. O aprimoramento profissional neste âmbito de atuação é imprescindível.
Prof. Dr. Cesário Rui Callou Filho
Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu.
Doutor e mestre em Saúde Coletiva, especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva, em Anatomia Funcional, em Fisioterapia Cardiorrespiratória, em Educação na Saúde para Preceptores do Sistema Único de Saúde (SUS) e em Saúde Pública e graduado em Fisioterapia.
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