7 carreiras na área do direito para quem não quer advogar

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Um dos cursos mais procurados pelos estudantes no país é a graduação em direito, tornando o curso como um dos com maior quantidade de turmas em universidades pelo país.

Tal popularidade gera uma enorme quantidade de formandos todos os anos, fazendo com que fosse necessário que o campo de trabalho desenvolvesse várias áreas além da advocacia para acomodar os novos bacharéis em direito formados todos os anos.

Atualmente, além da advocacia no âmbito público e privado, o advogado pode atuar em inúmeros campos, inclusive longe dos tribunais. Conheça a seguir algumas dessas possibilidades e as atuações do advogado nestas funções.

Ambiente acadêmico

Assim como citamos anteriormente, o curso de direito é um dos mais procurados do país, assim a necessidade de professores qualificados também é enorme. Se profissionalizando por meio de um mestrado, é possível lecionar em grandes universidades ou até mesmo se tornar um pesquisador da área.

Além disso, professores acadêmicos costumam mesclar a função no mercado profissional com a acadêmica, proporcionando assim trazer conteúdos práticos por meio de experiências de vida e o conteúdo desenvolvido durante o mestrado por meio da docência.

Defensoria pública

Contratado via concurso público, o defensor público pode atuar a nível estadual ou pela União. A função do profissional é representar pessoas que não tem condições de arcar com um advogado. A remuneração deste profissional é em torno de R$20 mil.

Delegado

O delegado é o responsável por conduzir investigações criminais. O profissional deverá ter amplo conhecimento de Direito Penal, entretanto, não é obrigatório que o candidato tenha passado na prova da OAB.

O processo seletivo é feito via concurso público, e o único requisito além da graduação em direito é ter exercido a profissão por três anos. O benefício salarial da profissão varia conforme o estado, ficando entre R$13.5 mil a R$22 mil iniciais.

Desembargador

Diferente de algumas funções que envolvem o governo, a contratação do desembargador não é realizada por meio de concurso público. Neste caso em específico, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou o Ministério Público formulam uma lista com possíveis candidatos que se adequam ao cargo e enviam ao governador, quando se tratar de vagas a nível estadual, e ao presidente da república, quando for referente a nível federal.

O profissional que deseja exercer a função de desembargador deve ter exercido o direito por no mínimo dez anos. A remuneração do cargo é em média de R$30 mil, entretanto, com as bonificações é possível que ultrapasse os R$90 mil mensais.

Juiz

O representante do Poder Judiciário tem como função analisar e julgar ações que envolvam pessoas físicas, empresas ou agentes públicos. É ele quem conduz o julgamento do processo se baseando nos fatos e nos depoimentos apresentados.

Para ingressar na área, é necessário ter pelo menos três anos de experiência na área jurídica e prestar concurso público. A remuneração de um juiz é a partir de R$27.5 mil.

Procurador

Há três níveis de procurador, o Municipal, o Estadual e o da União, ambos representam os direitos do governo conforme sua classificação. A nível municipal, o procurador representará o município, no caso a prefeitura, sendo como o advogado do órgão.

A nível estadual, as funções são as mesmas, a diferença é que o procurador representa um estado como todo. Por fim, o procurador da União segue o padrão dos dois anteriores, porém representando os interesses do Governo Federal.

A remuneração salarial varia conforme o porte do órgão que o contratou e a região do país. A média salarial inicial de um procurador municipal é na faixa de R$7.5 mil, enquanto o benefício inicial de um procurador estadual varia entre R$17 mil a R$19 mil. Já quando se trata do representante da União, o provento inicial pode alcançar quase R$22 mil.

Todos os cargos estão sujeitos a adicionais como bônus por tempo de serviço. Devido a isso, muitos procuradores durante a carreira podem atingir um salário de R$30 mil mensais, teto salarial estipulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Promotor de justiça

O promotor de justiça é quem age para proteger a sociedade e seus interesses, trabalhando a favor da população. O profissional exercerá sua função no Ministério Público, investigando alguns tipos de crime e assegurando o respeito aos direitos humanos. A remuneração de promotores de justiça concursados fica em torno de R$22 mil iniciais.

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