A atuação do farmacêutico vem ganhando cada vez mais destaque no cenário da saúde. Deixou de ser apenas um profissional técnico para se tornar peça fundamental no cuidado com o paciente, trabalhando de forma integrada com equipes multidisciplinares. Esse reconhecimento é celebrado anualmente no Dia Internacional do Farmacêutico, em 25 de setembro, uma data que reforça a importância desse profissional na promoção da saúde e no uso seguro e consciente dos medicamentos.
Na Oncologia, esse papel ganha uma dimensão ainda maior. O farmacêutico é responsável por atividades críticas, como a manipulação e o descarte correto dos quimioterápicos, além de acompanhar de perto a evolução dos pacientes. A sua atuação contribui para evitar reações adversas, garantir a adesão ao tratamento e promover um cuidado mais seguro, eficaz e humano. Em um cenário onde cada detalhe pode fazer a diferença, a presença desse profissional é essencial.
Diante do crescimento dos casos de câncer no Brasil, mais de 700 mil por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a necessidade de farmacêuticos preparados e atentos aos detalhes do tratamento é cada vez maior. Eles não apenas conhecem os medicamentos profundamente, mas também acolhem e orientam os pacientes, atuando como ponte entre o conhecimento técnico e o cuidado humanizado. O seu trabalho vai muito além da técnica: representa um compromisso com a vida.
Para exercer esse papel com excelência, o farmacêutico precisa estar em constante atualização, dominando tanto os aspectos técnicos quanto as habilidades clínicas e comunicativas que o cuidado oncológico exige. Isso inclui saber avaliar prescrições, acompanhar respostas ao tratamento e participar das decisões terapêuticas junto à equipe de saúde.
Investir no aperfeiçoamento da atuação farmacêutica é garantir mais qualidade, segurança e humanidade no tratamento do câncer. Em um momento tão delicado para o paciente, contar com um farmacêutico comprometido e bem preparado faz toda a diferença. Ele é, sem dúvidas, um protagonista ativo e indispensável no caminho da cura.
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013. Dispõe sobre as atribuições clínicas do farmacêutico. Disponível em: <https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf>. Acesso em: 6 set. 2025.
INCA – Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2023. Última modificação em 12 jun. 2023. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/estimativa-2023-incidencia-de-cancer-no-brasil>. Acesso em: 9 set. 2025.
MELO, R. M.; LIMA, V. M. de; MATTOS, L. F. V.; DA COSTA DE OLIVEIRA, L.; BRASILEIRO, L. do A. Revisão da Farmacoterapia em Pacientes Oncológicos sob Cuidados BRASILEIRO, L. do A. Revisão da Farmacoterapia em Pacientes Oncológicos sob Cuidados Paliativos: o Farmacêutico na Garantia do Uso Racional e Seguro de MediPaliativos: o Farmacêutico na Garantia do Uso Racional e Seguro de Medicamentos para o Controle de Sintomas. Revista Brasileira de Cancerologia, [S. l.], v. 70, n. 3, p. e––064695, 2024. DOI: 064695, 2024. DOI: 10.32635/217610.32635/2176–9745.RBC.2024v70n3.4695. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4695. Acesso em: 6 set. 2025.5.
Prof. Me. João Victor Souza Oliveira
Docente do Curso de Especialização em Farmácia Oncológica e Prescrição Farmacêutica do Centro Universitário Ateneu.
Doutorando e mestre em Farmacologia, especialista em Farmácia Clínica e Prescrição Farmacêutica e graduado em Farmácia.
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